A temporada 2021 da MotoGP verá a estreia de três pilotos: Enea Bastianini, Luca Marini e Jorge Martín. Conhece cada um deles?

A MotoGP tem três novos garotos no pedaço na temporada 2021. Enea Bastianini, Jorge Martín e Luca Marini sobem para a classe rainha do Mundial de Motovelocidade para compor um grid de 22 pilotos.

Todos vindos da Moto2, o trio chega à elite do motociclismo mundial com passados diversos, mas para fazerem parte de uma mesma ‘família’. Os três vão andar de Ducati, embora Martín seja o único a contar com a versão mais atual da Desmosedici. Mas as coincidências não param por aí: Enea, Jorge e Luca desembarcam na MotoGP aos 23 anos.

Luca Marini vai correr com a Avintia levando as cores da VR46 (Foto: VR46)

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No Lado a Lado desta quarta-feira (4), o GRANDE PREMIUM traz um perfil de cada um dos pilotos novatos da MotoGP.

Enea Bastiani

Nascido em Rimini, na Itália, Bastianini passou pela Red Bull Rookies Cup em 2013, mesmo ano em que competiu no Campeonato Italiano de Moto3. No ano seguinte, Enea estreou no Mundial de Moto3, com a Gresini, usando uma KTM. Logo no primeiro campeonato, o italiano, então com 16 anos, somou três pódios e fechou o ano na nona colocação, com 127 pontos.

Em 2015, Bastianini seguiu com o time de Fausto Gresini, mas usando uma moto Honda. No total, foram quatro poles, uma vitória e seis pódios para fechar o Mundial na terceira colocação. Na temporada seguinte, o italiano deu um passo mais na classificação, antes de migrar para a Estrella Galicia 0,0 em 2017, quando não venceu e, com três pódios, encerrou o campeonato só em sexto.

A temporada de despedida da Moto3 aconteceu em 2018, com a Leopard, equipe que tinha sido campeã com Joan Mir no ano anterior. Com uma pole, uma vitória e seis pódios, Bastianini completou o ano no quarto posto e saltou para a Moto2 no ano seguinte.

Com a Italtrans, o primeiro ano foi apenas discreto. Sem pole e vitória e com apenas um pódio pelo terceiro lugar, Bastianini somou só 97 pontos e ficou em décimo na classificação final. Em 2020, porém, o piloto de Rimini deu um passo adiante, venceu três vezes, conseguiu outros quatro pódios e fechou a temporada campeão, nove pontos a frente de Luca Marini.

Agora, contratado direto pela Ducati, o italiano vai levar o #23 para a MotoGP, justamente para formar par com Luca, embora com cores diferentes. Ambos, porém, vão contar com a mesma moto, a versão de 2019 da Desmosedeci.

Jorge Martín vai formar dupla com Johann Zarco (Foto: Pramac)

Jorge Martín

Natural de Madri, na Espanha, Martín é mais um que passou pelas bases do motociclismo Mundial. Jorge fez três anos na Red Bull Rookies Cup ― categoria que acompanha a MotoGP nas etapas europeias ―, onde foi campeão em 2014. No ano seguinte, o espanhol migrou para o Mundial de Moto3, com a Aspar, que na época era equipada pelas motos da Mahindra.

Depois de um sétimo lugar no campeonato de estreia, o piloto seguiu com a equipe de Jorge Martínez para depois, em 2017, saltar para a Gresini. Na escuderia de Fausto, Martín se tornou o rei das poles e largou na ponta em metade das corridas daquele ano, mas a vitória veio só na última corrida. A temporada seguinte foi de consagração, com o título assegurado após sete triunfos.

Campeão, Martín foi promovido para a Moto2 em 2019, agora para correr pela Red Bull KTM Ajo e, com dois pódios já na reta final da temporada, fechou o ano em 11º, com 94 pontos. Bem na pré-temporada, Jorge chegou entre os favoritos ao título de 2020, até pelo fato de a Ajo contar com uma moto Kalex, ao invés do chassi KTM usado anteriormente.

O espanhol, porém, pegou Covid-19, acabou perdendo duas corridas e fechou o ano em quinto, com seis pódios, sendo duas vitórias, e 160 pontos.

O piloto de Madri, contudo, fez o bastante para atrair o interesse da Ducati, que definiu cedo a contratação de Martín para correr pela Pramac na MotoGP.

Luca Marini

Marini e Bastianini vão correr lado a lado na MotoGP, mas com cores diferentes (Foto: Reprodução)

Irmão de Valentino Rossi por parte de mãe, Luca Marini tem uma trajetória um pouco diferente, já que praticamente não passou pela Moto3 no Mundial. Com experiências no Campeonato Italiano de Velocidade, no Campeonato Espanhol de Moto3 e no Europeu de Moto2, o piloto de Urbino fez a primeira corrida no campeonato organizado pela Dorna em 2013, quando disputou o GP de San Marino e da Riviera de Rimini com a Twelve Racing, a bordo de uma FTR Honda na classe menor.

Depois daquela única corrida no Mundial de Moto3, Marini debutou na categoria de cima em 2015, quando mais uma vez correu em Misano, agora com a Pons. A estadia na Moto2 se tornou definitiva apenas em 2016, quando assumiu o posto titular na Forward. Naquele primeiro ano, já de Kalex, Marini passou em branco e acabou só na 23ª colocação no Mundial, com 34 pontos.

No ano seguinte, Marini passou para a VR46, a equipe do irmão famoso. Por lá, o italiano do moto #10 encontrou a performance de que precisava e começou a avançar na classificação. Em 2018, conseguiu duas poles, uma vitória e outros quatro pódios para fechar o campeonato em sétimo. No ano seguinte, ganhou uma posição na classificação final, com duas vitórias e um total de quatro pódios.

A verdadeira força de Marini, porém, só foi conhecida no ano passado, quando brigou pela vitória até a última corrida. Com três vitórias e três segundos lugares, Luca figurou como favorito em boa parte do tempo, mas acabou derrotado após perder terreno na reta final da disputa também por conta de uma lesão.

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