Quais foram os dez melhores pilotos da década de 2010? Trouxemos, então, um balanço dos destaques da categoria nos últimos anos após o final da temporada 2019

 

Depois de virar o século em fase complicadíssima em meio a uma absurda ruptura entre IRL e CART, a Indy se reencontrou e só fez crescer durante a década de 2010. Com boas edições da Indy 500, um grid com equipes e pilotos cada vez melhores e campeonatos emocionantes, a categoria retomou os trilhos e tem conseguido atrair cada vez mais marcas e fãs.

No final da década de retomada da categoria, o GRANDE PREMIUM monta uma lista com os dez melhores pilotos da Indy entre 2010 e 2019, levando em conta diversos fatores, como o rendimento médio das temporadas, títulos conquistados, vitórias na Indy 500 e até vice-campeonatos. 

Sem mais delongas, vamos conhecer os escolhidos, em uma lista que conta com dois nomes que já não estão mais na categoria, além de outro que faz apenas as provas em Indianápolis. Curiosamente, são apenas três americanos, com dois brasileiros, um neozelandês, um australiano, um escocês, um francês e um colombiano.

10 – TONY KANAAN

 

Hoje com 44 anos, o brasileiro não teve na década de 2010 a sua melhor da carreira, mas seguiu mostrando bastante lenha para queimar. Se despediu da Andretti, teve anos competitivos na Ganassi, fez o possível e o impossível com a Foyt, mas teve o ponto alto mesmo em 2013, vencendo a Indy 500 com a modesta KV. Além disso, Kanaan merece destaque por se manter tão bem mesmo sendo o mais velho do grid. Merece mais anos na categoria.
(A comemoração de Tony Kanaan em Indianápolis)

9- JUAN PABLO MONTOYA

Foram apenas três anos do retorno do colombiano ao grid da Indy, mas que saudade que deixou, hein? Campeão em 1999, Montoya reapareceu em 2014 após anos de muito sucesso na F1 e nem tanto na Nascar, mas parecia que nunca havia deixado a Indy. Estava em casa, especialmente nos ovais. Venceu a Indy 500 de 2015 e só não ganhou aquele campeonato por um detalhe. Perdeu no desempate para Scott Dixon, mas entra na lista pelos anos de alta competitividade que mostrou.
(Juan Pablo Montoya venceu a Indy 500 de 2015)

8- ALEXANDER ROSSI

Depois da tentativa frustrada de fazer carreira na F1, Rossi foi tentar a sorte na Indy. E sua trajetória é curiosa, já que claramente não queria estar ali nos primeiros meses, inclusive tendo vencido nada menos que a Indy 500 durante o período em que pensava mais na F1 do que na categoria americana. Mas isso foi mudando com o passar do tempo e Rossi brigou firme pelos títulos de 2018 e 2019. Parece nome certo para voltar a esta lista em 2029, mas em posição ainda melhor.
(Alexander Rossi venceu a Indy 500 em 2016 (Foto: Beto Issa))

7- HELIO CASTRONEVES

O tão sonhado título da Indy não veio, é verdade, mas Helio foi um dos caras mais regulares da década. O brasileiro, que hoje faz apenas a Indy 500, esteve no top-5 da categoria entre 2012 e 2017 com a Penske, tendo mais dois vice-campeonatos para a conta. Castroneves segue firme atrás da quarta vitória na principal prova do calendário, o que seria um feito histórico.
(Helio Castroneves voltou a vencer no oval de Iowa)

6- RYAN HUNTER-REAY

Também um dos veteranos do grid, o americano passa longe de ser um craque ou então alguém que figure entre os maiores pilotos da Indy, mas é fato que a década de 2010 foi especial para Hunter-Reay. Primeiramente, foi regular, só não esteve no top-10 em 2016, mas, mais do que isso, teve em 2012 e 2014 grandes momentos, respectivamente, com seu título e com sua vitória na Indy 500.
(Ryan Hunter-Reay cumprindo a tradicional festa com a garrafa de leite)

5- JOSEF NEWGARDEN

Aqui temos um outro nome que fatalmente voltará a uma lista parecida em 2029 e, mais do que isso, que certamente estará ainda mais no topo. Na categoria desde 2012, viu sua sorte mudar quando a Fisher e a Carpenter se fundiram e, em um carro mais competitivo, chegou até a brigar pelo título em 2015 e 2016. A taça ainda não havia chegado, mas era o suficiente para a Penske se interessar. E, então, vieram os canecos de 2017 e 2019. Não deve parar por aí.
(Josef Newgarden (Foto: Reprodução))

4- SIMON PAGENAUD

Pagenaud poderia estar em fase técnica melhor? Poderia, mas seus resultados são absolutamente incontestáveis. Desde que chegou de vez para a categoria, em 2012, só ficou de fora do top-6 em 2015, em um inexplicável péssimo primeiro ano pela Penske. No entanto, somou dois vices, um terceiro lugar e, principalmente, um título de respeito em 2016 e uma grande vitória na Indy 500 de 2019. Foi, certamente, dos maiores da Indy nos últimos dez anos.
(Simon Pagenaud (Foto: IndyCar))

3- DARIO FRANCHITTI

Que pena que acabou, né? Um acidente abreviou uma das mais bonitas carreiras da Indy, a de Dario Franchitti. O escocês era um tremendo piloto, que também teve grandes momentos na década de 2010. Foram apenas quatro temporadas, é verdade, mas não menos do que dois títulos e duas vitórias na Indy 500. Não é exagero algum pensar que Franchitti poderia estar ainda melhor na nossa lista tivesse mais uns três ou cinco aninhos de Indy.

2- WILL POWER

É fato que alguns nomes da lista são mais vitoriosos que Power, mas o australiano teve uma década impressionante. Se faltou regularidade para ter mais de um título, sobrou regularidade no quesito estar nas primeiras colocações ano sim, ano também. A vitória na Indy 500 2018 foi a coroação de sua evolução nos ovais desde que chegou ao grid da categoria, bem como a taça de 2014. Foram ainda quatro vice-campeonatos no caminho.
(WILL POWER; PENSKE; INDY 500; VITÓRIA; 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS; RODRIGO BERTON)

1- SCOTT DIXON

É bem possível que estejamos diante do maior piloto da história da Indy. E, olha só que beleza, ele ainda está no auge. A idade parece que não chega para Dixon, que continua colecionando grandes resultados e, é claro, acumulando títulos. Foram três na década de 2010, mais do que qualquer outro piloto, além de também ter tido a melhor média de resultados dos dez anos, tendo um sexto lugar como pior posição final e impressionantes oito top-10 nos dez anos.
(SCOTT DIXON; INDY 2018; GP DE TORONTO; INDYCAR )

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