O GRANDE PREMIUM relembra dez momentos em que pilotos menos cotados surpreenderam na temporada 2019 da Indy, que se encerra no final de semana em Laguna Seca

O fim de semana promete uma boa briga pelo título da temporada 2019 da Indy entre Josef Newgarden, Alexander Rossi e Simon Pagenaud, mas a história do campeonato vai bem além do trio que define quem ficará com o caneco em Laguna Seca.

Por mais que Penske, Andretti e Ganassi tenham dominado os principais momentos do ano, teve espaço também para as já tradicionais zebras que adoram aparecer na categoria norte-americana.

Assim, o GRANDE PREMIUM resolveu, na semana da final, separar dez momentos em que as zebras passearam pelas pistas da Indy em 2019.

A ideia foi pegar momentos de pilotos diferentes que tenham surpreendido e, nem sempre, isso quer dizer que sejam de equipes pequenas. Teve espaço para encaixar Pagenaud, por exemplo, por todo um contexto que vinha por trás do triunfo listado.

Além disso, só uma pista se repete na lista, Gateway, que provavelmente recebeu a melhor corrida do ano na categoria. É o 10+ da semana.

(O GP de Gateway (Foto: IndyCar))

Colton Herta – Circuito das Américas

 

Vamos caminhar com a lista em ordem cronológica e, obviamente, não dá para não começar falando do que fez Colton Herta no GP de Austin. Muito forte desde a classificação, o novato mostrou que poderia ser competitivo e venceu categoricamente a corrida, se tornando o mais jovem vitorioso da história da Indy com apenas 18 anos.

 

As poles em Road America e Portland" target="_blank">Portland também poderiam estar na lista e foram grandes momentos de Colton, mas, no geral, foi uma temporada não mais do que mediana em resultados, especialmente pela falta de confiabilidade da Harding. No que dependeu de Herta, um grande ano.
(Colton Herta (Foto: IndyCar))

Takuma Sato – GP do Alabama

 

Quem poderia dizer que Takuma Sato venceria o GP do Alabama, hein? A coisa fica ainda mais assustadora quando vemos que foi uma corrida com algumas confusões, mas que o japonês não foi beneficiado por elas. Sato largou da pole e soube controlar o ritmo em Barber, não dando chances para Scott Dixon, Sébastien Bourdais e um inspirado Josef Newgarden.

 

A temporada do japonês foi bem esquisita. Takuma ainda chegou a triunfar no corridaço de Gateway após até perder voltas, ficou no top-3 da Indy 500 e da corrida 1 em Detroit, mas teve nada menos que nove corridas fora do top-10. Uma montanha-russa.
(Takuma Sato (Foto: IndyCar))

Jack Harvey – GP de Indianápolis

 

Aqui não estamos falando de uma vitória, mas de uma atuação incrível de alguém totalmente inesperado. Com uma Meyer Shank que sequer faz a temporada completa ou tem operação própria, Jack Harvey teve um impressionante pódio no GP de Indianápolis, em uma pista bastante molhada.

 

O inglês largou na quarta colocação e conseguiu ser bastante firme na prova, se segurando sempre no grupo da frente, cruzando a linha final em terceiro, na frente de um Matheus Leist que também merecia estar na lista, mas vai entrar por outro grande momento em uma outra pista.
(Jack Harvey (Foto: IndyCar))

Simon Pagenaud – Indy 500

 

Simon Pagenaud é o único piloto da Penske na lista e o motivo é o retrospecto que o francês tinha na maior prova do automobilismo mundial. Tudo bem, Pagenaud vinha impulsionado de uma vitória no molhado GP de Indianápolis que afastou a fase ruim, mas vencer a Indy 500 e largando da pole? Total zebra para alguém que nem top-5 tinha no currículo no IMS.

 

Se falamos da montanha-russa de Sato na temporada, Pagenaud não foi muito melhor neste aspecto. Irregularidade e até atuações bem discretas marcaram o 2019 do francês que, pelo menos, teve pontos altos muito altos e, assim, tem chances de título em Laguna Seca.
(Simon Pagenaud (Foto: IndyCar))

Marcus Ericsson – GP de Detroit

 

Uma semana depois da Indy 500, outro resultado surpreendente aconteceu. Não é que Marcus Ericsson estivesse fazendo um ano tenebroso, mas a pontuação não conseguia acompanhar o rendimento. Na corrida 2 de Detroit, as coisas finalmente deram certo. Uma pilotagem segura, estratégia correta e um pouco de sorte lançaram o sueco a um belíssimo segundo lugar.

 

Até aqui, foi o único troféu de Ericsson na Indy, que ainda conseguiu outros dois top-10. Em geral, não é um ano dos melhores para o ex-F1, mas a Schmidt Peterson também não faz uma temporada das melhores, basta olhar como James Hinchcliffe não frequenta o top-5.
(Marcus Ericsson (Foto: IndyCar))

Santino Ferruci – GP do Texas

 

Aqui temos o primeiro que nem pódio pegou, mas dá para dizer que a sensação Santino Ferrucci começou a ganhar forma no GP do Texas. É verdade que o americano já havia andado bem na Indy 500, mas cruzou a linha final no oval texano em um excelente quarto lugar, chamando a atenção por relargadas muito ousadas.

 

Ferrucci não tem sido grandes coisas em mistos e na rua, mas o brilho intenso nos ovais fez o novato virar um dos queridinhos dos fãs da Indy e o retrospecto nos traçados mais rápidos está mesmo muito bom. Apesar de tudo, Santino ainda pode ser o novato do ano caso ande bem em Laguna Seca.
(Santino Ferrucci (Foto: IndyCar))

Felix Rosenqvist – GP de Mid-Ohio

 

Mid-Ohio foi o primeiro pódio de Rosenqvist e isso, por si só, já serviria como surpreendente, mas estranho mesmo foi ver o que o sueco fez com o companheiro Scott Dixon. Sem querer saber do que o neozelandês precisava para seguir na busca pelo título, Felix foi para cima, chegou a trocar tinta com o parceiro e cruzou a linha de chegada quase lado a lado. 2º lugar de afirmação.

 

Chegando em segundo também em Portland, Rosenqvist passou Ferrucci e, hoje, é favorito a ser Novato do Ano após a decisão em Laguna Seca, mas não foi um ano espetacular do sueco, que possivelmente ficará atrás dos irregulares Sato e Ryan Hunter-Reay.
(Felix Rosenqvist (Foto: IndyCar))

Tony Kanaan – GP de Gateway 

 

É até difícil explicar o tamanho de um pódio com a Foyt. No pior carro do grid, Tony Kanaan acertou uma corrida na veia em Gateway, lutando bravamente para se manter na volta do líder no oval curto e, quando a estratégia e a sorte encaixaram, foi para a frente e de lá não saiu mais. Ainda defendeu o terceiro lugar com maestria contra Ferrucci, um pódio muito merecido e fruto de muito empenho.

 

O ano da Foyt não foi nada fácil e Tony praticamente não teve como fazer nada nos mistos e nas ruas. Porém, fez top-10 na Indy 500, em Iowa e Pocono, algo já bem positivo pelo carro que tinha.
(Tony Kanaan (Foto: IndyCar))

Conor Daly – GP de Gateway

 

A única prova que se repete na lista é, merecidamente o GP de Gateway. Talvez a melhor do ano, a prova viu, além de Kanaan e Ferrucci brilhantes, um Conor Daly que foi sexto lugar ao natural, ou seja, que teve performance para isso mesmo o tempo inteiro mesmo largando do fundo do grid com um capenga carro da Carlin. Foi, de longe, o melhor resultado da equipe em 2019.

 

Daly segue em busca de um lugar no grid de 2020 em tempo integral e, por isso, lamentou muito ter sido acertado na primeira volta em Portland quando largava no meio do pelotão. Tem nova chance, agora com a Andretti, de brilhar em Laguna Seca.
(Conor Daly (Foto: IndyCar))

Matheus Leist – GP de Portland

 

Como já dissemos, Matheus poderia muito bem ter aparecido na lista pelo quarto lugar no GP de Indianápolis, mas Portland não teve chuva, nem muita estratégia, foi bastante no braço. O oitavo lugar representou o segundo top-10 do jovem brasileiro na Indy e na temporada, muito importante na busca pela renovação de contrato.

 

Ainda sem carro para 2020, mas em busca da renovação com a Foyt, Matheus tem um GP de Laguna Seca importante pela frente e, caso mantenha a boa forma, pode encaminhar bem a continuidade no grid da principal categoria de monopostos dos EUA.
(Matheus Leist (Foto: IndyCar))

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