Esqueça Lance Stroll e Sergey Sirotkin. A história gloriosa da Williams foi escrita por grandes nomes da F1. O GRANDE PREMIUM lembra as dez maiores trajetórias da escuderia que pode até não viver seu melhor momento, mas sempre será uma das gigantes do automobilismo mundial

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Uma dupla de pilotos formada pelos jovens e pouco experientes Lance Stroll e Sergey Sirotkin pode garantir um considerável combustível financeiro, mas jamais condiz com a história vitoriosa de uma equipe dona de 16 títulos mundiais (nove do Mundial de Construtores e outros sete no Mundial de Pilotos) como a Williams. Nomes icônicos do automobilismo mundial já tiveram o privilégio de guiar os carros com as iniciais do mítico Frank Williams, mas já há algum tempo as suas glórias vêm apenas do passado.

Para se ter uma ideia, a última vitória da Williams na F1 já tem mais de cinco anos e aconteceu de forma inacreditável com Pastor Maldonado, que derrotou Fernando Alonso e Kimi Räikkönen para faturar o triunfo no GP da Espanha em 2012. A última pole também aconteceu há tempos, mais precisamente no GP da Áustria de 2014, conquistada pelas mãos de Felipe Massa.

Maldonado e Massa deixaram sua marca na Williams. Outros tantos pilotos de notória qualidade também correram pela equipe britânica, mas não tiveram tempo para fazer história, caso principalmente de Ayrton Senna, ou não tiveram um equipamento à altura do notável potencial, como Rubens Barrichello.

Mas dentre tantos grandes nomes que correram pela Williams, o GRANDE PREMIUM destaca dez pilotos que realmente viveram momentos inesquecíveis correndo sob as ordens de Sir Frank Williams. Muitos desses nomes deixam enormes saudades aos fãs do esporte a motor ao redor do mundo.

A Williams tem um passado de glória. E um presente que é uma incógnita

10 – Juan Pablo Montoya
 

A história do então promissor jovem colombiano na Williams começou bem antes da sua estreia na F1, mais precisamente em 1997, quando Juan Pablo disputou sua primeira temporada na F3000, que deu lugar mais tarde à GP2 e posteriormente à F2. Depois de conquistar o título da categoria no ano seguinte, Montoya foi emprestado pela Williams à Ganassi na Indy, tudo como parte da transação que levou o bicampeão Alex Zanardi de volta à F1 em 1999.

Zanardi não deu certo na Williams. Montoya, em contrapartida, substituiu muito bem o italiano no time de Chip Ganassi e tornou-se campeão da Indy em 1999 e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis no ano seguinte. O passaporte para a F1 estava carimbado. Juan Pablo Montoya chegou como a grande atração na temporada de 2001.

Arrojado, Montoya impressionou por ser um dos poucos a não ‘pipocar’ para Michael Schumacher, chegando a travar duelos históricos com o ‘Barão Vermelho de Maranello’. Foram quatro vitórias pela Williams, sendo a última no GP do Brasil de 2004, 11 poles, 11 voltas mais rápidas e 23 pódios, terminando em terceiro lugar nos anos de 2002 e 2003.

A Williams tinha o motor BMW, um ‘canhão’ empurrando seus carros naquela época, mas a Ferrari era a grande equipe da época. Ainda assim, Montoya deixou saudades. Em 2005, transferiu-se para a McLaren, onde ficou por quase duas temporadas antes de voltar aos Estados Unidos.
 

(Juan Pablo Montoya Pinterest)

9 – Riccardo Patrese
 

Carismático piloto italiano, Riccardo Patrese viveu seus melhores momentos correndo pela Williams. Hoje com 63 anos, o padovano é o terceiro competidor com mais largadas pela equipe de Sir Frank: 81 GPs. Sua primeira corrida foi a derradeira da temporada 1987, quando foi chamado para substituir Nigel Mansell, que havia sofrido um acidente grave que o deixou de fora da luta pelo título no fim de semana do GP do Japão.

A partir do ano seguinte, Patrese, já efetivado na Williams como titular, passou a ter como companheiro exatamente o ‘Leão’ Mansell. Um parceiro de peso e com o qual a Williams sempre dispensou um tratamento diferenciado.

Ainda assim, e graças sobretudo a grandes carros, Patrese viveu seus melhores anos da carreira na equipe britânica, pela qual alcançou o vice-campeonato com o chamado ‘carro de outro planeta’, o FW14, em 1992.

Patrese venceu quatro GPs e marcou seis poles, chegando ao pódio em 24 oportunidades. Uma carreira que, se não foi brilhante, é respeitável e faz do italiano um dos pilotos de história mais vitoriosa pela Williams.
(Riccardo Patrese foi um dos grandes da Williams (Foto: AFP))

8 – Keke Rosberg
 

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Antes de chegar à Williams, Keke Rosberg teve uma passagem marcante pela Fittipaldi, por onde conseguiu a façanha de levar a equipe brasileira ao pódio no GP da Argentina de 1980. O finlandês ficou por lá até 1981 para em seguida ser contratado pela Williams. E foi justamente em 1982 que o piloto viveu seu grande ano com a conquista de um título marcado por muita regularidade e apenas uma vitória, lograda no GP da Suíça, disputado em Dijon, na França.

Foram quatro anos de Keke Rosberg na Williams, onde o nórdico faturou marcas consideráveis: cinco vitórias, quatro poles, 15 pódios e o título mundial em 1982 na esteira de 62 GPs disputados pela equipe de Sir Frank Williams e Patrick Head.

Depois de deixar a Williams, Rosberg foi para a não menos poderosa McLaren para ser companheiro de equipe de Alain Prost em 1986, ano que marcou sua aposentadoria das pistas. 20 anos depois, Nico, filho de Keke Rosberg, fazia sua estreia na F1. Exatamente pela Williams, porém sem o mesmo brilho do pai em sua época.

Keke Rosberg faturou seu único título mundial com a Williams (Keke Rosberg venceu só uma corrida em 1982, e um total de cinco na carreira (Foto: Williams F1))
7 – Ralf Schumacher
 

Sempre que se menciona o nome de Ralf Schumacher, sua alcunha mais conhecida é a de irmão de Michael Schumacher. Não é para menos, levando em conta todas as conquistas logradas pelo maior campeão da história da F1 em todos os tempos. Mas ao menos na Williams, o Schumacher mais novo e menos carismático deixou a sua marca.

A começar pelo tempo em que correu pela Williams. Ralf é o segundo piloto com mais largadas na história da equipe britânica, com 94 GPs ao longo de seis temporadas, entre 1999 e 2004.

E embora tivesse sido ofuscado por Juan Pablo Montoya nos anos em que a Williams realmente teve um carro que até deu pinta de poder lutar pelo título, Ralf alcançou números relevantes. Foram seis vitórias, cinco poles, sete voltas mais rápidas e 21 pódios. O alemão, embora bem menos brilhante que Montoya — nem cabe uma comparação com o irmão Michael —, conseguiu vencer mais corridas em relação ao colombiano. Seus melhores resultados no Mundial de Pilotos foram dois quarto lugares nas temporadas 2001 e 2002.

Em 1993, Alain Prost faturou seu úlitmo título com a Williams (Em 1993, Alain Prost faturou seu úlitmo título com a Williams (Foto: Williams F1/LAT Photographic))

6 – Alain Prost
 

A carreira do ‘Professor’ na Williams é incomum, meteórica e arrebatadora. Alain Prost venceu a queda de braço velada com Ayrton Senna e voltou à F1 depois de um ano sabático em 1992 para substituir o campeão Nigel Mansell no carro mais cobiçado do grid. Com um companheiro de equipe novato como Damon Hill e McLaren e Benetton longe de se tornarem ameaça real ao longo do campeonato — em que pese o enorme talento de Senna e Schumacher —, Prost despontou como grande favorito ao título em 1993.

O francês ficou na Williams por apenas uma temporada, que parecia destinada a coroá-lo como tetracampeão desde o início, quando venceu o GP da África do Sul após travar um duelo com Senna nas primeiras voltas. Senna, aliás, só faltou fazer chover naquela primeira parte da temporada ao vencer de forma brilhante três das seis primeiras provas do ano — Brasil, Europa e Mônaco, assumindo momentaneamente a liderança da tabela —, mas depois disso a realidade prevaleceu.

Prost foi avassalador e venceu de forma consecutiva os GPs do Canadá, França, Inglaterra e Alemanha. Daí em diante, foi só administrar para confirmar o título com duas provas de antecipação, no GP de Portugal, no Estoril. O ‘Professor’ fez apenas 16 GPs pela Williams, mas entrou para a história não apenas com o título em 1993, mas as sete vitórias, 13 poles e uma trajetória incrível para sair de cena de vez na F1. Senna enfim foi contratado pela Williams para substituir Prost em 1994, mas não teve tempo de conquistar o tão sonhado tetra.

5 – Nelson Piquet
 

Sem sombra de dúvidas, Nelson Piquet é uma das grandes bandeiras da Williams. O brasileiro teve uma passagem de grande sucesso entre 1986 e 1987, lutando pelo título em todo esse período e chegando ao auge ao vencer a guerra fria interna nos boxes da escuderia britânica contra o grande rival Nigel Mansell.

Nelsão chegou chegando à Williams ao vencer o GP do Brasil de 1986. Foi um ano marcante não só pelas quatro vitórias e dez pódios ao todo, mas também porque o brasileiro liderou o desenvolvimento da suspensão ativa para o FW11. Ainda, Piquet teve de usar de toda a malandragem para vencer os conflitos internos e também a preferência de parte da equipe por Mansell, situação que perdurou até 1987.

No GP da Austrália de 1986, Mansell e Piquet chegaram com chances de título, mas os dois foram traídos por problemas nos pneus e deixaram o caminho livre para o bi de Alain Prost. Mas Nelsão conseguiu dar a volta por cima com um ano irrepreensível em 1987, em que pese o forte acidente sofrido na curva Tamburello em Ímola, do qual Piquet conseguiu escapar e retomou sua trajetória rumo ao título.

Foram três vitórias, 11 pódios, sendo nove consecutivos, e quatro poles. Piquet foi soberano e levou o ‘Leão’ ao máximo da pressão, que ficou refletida no forte acidente sofrido por Mansell nos treinos para o GP do Japão, o que decretou o tri de Nelson Piquet. Em 31 GPs disputados, Piquet faturou sete vitórias, seis poles, 11 voltas mais rápidas e 21 pódios, além da taça em 1987. Números que fazem do carioca um dos grandes nomes da Williams em todos os tempos.
 

(Nelson Piquet a bordo da Williams que o consagrou tricampeão (Foto: Williams F1/LAT Photographic))

Alan Jones foi o primeiro piloto a levar a Williams ao Olimpo da F1 (Alan Jones em 1980 (Foto: Williams))

4 – Alan Jones
 

Dentre todos os grandes nomes que fizeram sucesso na Williams, pode-se dizer seguramente que Alan Jones foi o primeiro dentre eles. O australiano, que fez sua estreia na F1 em 1975 e correu por Hesketh, pela equipe de Graham Hill, Surtees e Shadow, passou a ser comandado por Frank Williams a partir de 1978, sendo o piloto que conseguiu levar a equipe para outro patamar na F1. Um patamar de excelência.

Não foi Jones o dono da primeira vitória da Williams — alcançada por Clay Regazzoni no GP da Inglaterra em 1979 —, mas o australiano marcou a primeira pole da equipe e foi também o primeiro campeão com um carro de Frank Williams. A escuderia teve uma íngreme curva de ganho de performance no meio da temporada de 1979, com Jones vencendo quatro das seis últimas corridas daquele ano.

Se 1979 foi o ano da afirmação, 1980 foi a temporada da confirmação de Jones. Com o FW07 na primeira corrida e depois a versão B para o restante do campeonato, Jones alcançou números maiúsculos e venceu cinco provas, faturou dez pódios e conquistou três poles. Foi o bastante para superar Nelson Piquet e tornar-se o primeiro piloto da Williams campeão do mundo.

O piloto seguiu na Williams por mais um ano e se despediu com uma vitória nas ruas de Las Vegas, que viu o primeiro título de outra lenda da Williams, Nelson Piquet. A sólida carreira de Jones teve um total de 60 GPs, um título mundial, 11 vitórias, seis poles e 22 pódios em quatro temporadas.

Jacques Villeneuve foi o último piloto campeão da Williams. Há 21 anos (AFP)

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3 – Jacques Villeneuve
 

Já se vão aí mais de 20 anos. Foi em 1995 que um jovem e talentoso canadense de sobrenome pesado e pilotagem incrível brilhou na Indy ao conquistar não apenas o título daquele ano, mas também as 500 Milhas de Indianápolis depois de ter largado em 27º. Jacques Villeneuve, filho do lendário Gilles Villeneuve, fez acontecer na Indy e chamou a atenção da F1, que viu nele um campeão do mundo em potencial.

No mesmo ano em que a Ferrari contratava Michael Schumacher para ser seu líder, a Williams trazia um piloto de peso para fazer dupla com Damon Hill, dispensando assim os serviços de David Coulthard, que se transferiu para a McLaren. Villeneuve foi impressionante logo de cara, não apenas nos testes — nos quais a Williams realizou uma preparação especial para fazer o canadense ganhar quilometragem —, mas também na primeira corrida da temporada.

Claro, a base da Williams era muito forte, mas Villeneuve mostrou a que veio. Largou na pole no GP da Austrália e só não venceu por conta de uma queda de pressão do óleo, que ameaçou de quebra seu motor Renault. Hill tomou a ponta e venceu, mas o canadense, então com apenas 24 anos, já deixava a sua marca.

Mesmo vivendo momentos de brilho, Villeneuve foi ofuscado pela maior regularidade de Hill, que fez a melhor temporada da carreira e confirmou o título em 1996. Mas a saída do campeão mundial para a Arrows permitiu a Jacques ser o grande nome da Williams em 1997. Mas não foi um ano fácil, pelo contrário. Tendo Heinz-Harald Frentzen como um bom companheiro de equipe, mas não capaz de batê-lo, Villeneuve travou grandes duelos com Michael Schumacher, culminando com a etapa derradeira, o GP da Europa em Jerez de La Frontera. Com direito a empate triplo na luta pela pole com Frentzen e Schumacher, o canadense largou atrás, passou colega de Williams e, com melhor ritmo, chegou em Schumacher, que bateu de propósito para evitar a ultrapassagem no grampo do circuito andaluz.

Schumacher abandonou e Villeneuve prosseguiu, sem nem precisar vencer para conquistar o título. Foi o seu auge na Williams e na F1, sendo o último piloto a fazer Frank Williams comemorar o título.

Villeneuve seguiu na Williams até 1998 e saiu para fundar uma equipe própria, a BAR. Ao todo, o piloto faturou 11 vitórias, 13 poles, nove voltas mais rápidas, 21 pódios e um título na esteira de 49 GPs disputados pela gloriosa equipe de Grove.

Damon Hill chegou à consagração em 1996 como piloto da Williams (Divulgação/Williams)

2 – Damon Hill
 

Em momento algum, Damon Hill foi forjado pela Williams para um dia ser campeão do mundo. Depois de ver o projeto da Brabham naufragar em 1992, o filho do lendário Graham Hill assumiu como piloto de testes e reserva imediato de Mansell e Patrese. Mas com a saída do italiano para a Benetton, Damon virou a solução caseira para o posto de segundo piloto depois do veto de Alain Prost à contratação de Ayrton Senna em 1993.

Foi assim, no papel de segundo piloto, que Hill começou a trilhar uma carreira vitoriosa quando triunfou pela primeira vez na F1 no GP da Hungria daquele ano. Mas Damon era visto por muitos como um piloto bom. E só. Com a saída de Prost no fim de 1993, a Williams trouxe ninguém menos que Ayrton Senna para ser seu número 1, enquanto Hill manteve o posto de segundo piloto e ostentava o incomum #0 no seu carro.

Mas quis o destino que, com a trágica morte de Senna, Hill assumisse o papel de primeiro piloto da Williams. A equipe britânica até chegou a trazer de volta Nigel Mansell para algumas provas, mas Damon acabou cavando seu espaço e provou ser merecedor de um voto de confiança. Levou a batalha com Schumacher até a última prova de 1994 e só não foi campeão porque o alemão o jogou para fora da pista em Adelaide.

Hill foi humilhado em várias provas, sobretudo no GP da Bélgica de 1995, por Schumacher, que faturou o bicampeonato. A Williams, então, trouxe da Indy Villeneuve, mas aí foi a vez de Hill mostrar poder de superação para fazer o melhor ano da sua carreira e conquistar o título mundial em 1996 antes de sair para Arrows e, depois, Jordan, por onde encerrou a carreira.

O número de vitórias de Hill pela Williams impressiona. Foram 21 triunfos, com 20 poles, 19 voltas mais rápidas e 40 pódios pelo time de Frank Williams em 65 GPs. Queiram ou não, o nome de Hill está lá na lista dos maiores pilotos de uma das maiores equipes da F1 em todos os tempos.

Com o ‘carro de outro planeta’, Mansell fez história pela Williams (Divulgação/Williams)

1 – Nigel Mansell
 

Nigel Mansell é muito mais que o grande piloto da história da Williams. O ‘Leão’, que além do seu arrojo, das suas loucuras, do inconfundível bigode e do ‘Red Five’, é sinônimo da melhor fase da equipe na sua história, quando chocou o esporte com o FW14B, o carro de outro planeta.

O ‘Leão’ teve duas passagens pela Williams. A primeira durou entre 1985 e 1988, sendo sua segunda equipe na F1 após correr pela Lotus entre 1980 e 1984. No seu primeiro ciclo, Mansell alcançou a primeira vitória da sua carreira, o GP da Europa, que foi disputada naquele ano em casa, no circuito de Brands Hatch.

Em meios aos embates com Nelson Piquet, Mansell teve duas grandes temporadas, mas viu o título escapar pelos dedos muito por conta de erros bobos. Após um 1988 sofrível e marcado por infinitas quebras, o ‘Red Five’ foi contratado pela Ferrari, onde formou uma forte dupla com Alain Prost. Mas a parceria não funcionou e, em 1991, Mansell voltava à Williams para ser consagrado.

Durante aquela temporada, Mansell ficou bem perto do título, uma vez que tinha um conjunto carro-motor muito melhor que o McLaren-Honda de Senna que, no braço, foi campeão daquele ano depois de ver o ‘Leão’ miar e passar reto na primeira curva do circuito de Suzuka na prova decisiva da temporada.

Mas não teve pra ninguém em 1992. O ‘Leão’ foi soberano em uma temporada inacreditável e marcada pelo domínio da Williams diante das rivais. Mansell conquistou nada menos que nove vitórias e incríveis 14 poles em 16 GPs na temporada, marcando ainda 12 pódios e 67% das voltas de todo o campeonato na liderança. Há tempos a F1 não via um título tão incontestável.

A saída de Mansell não difere muito de outros pilotos na Williams, que optou por não manter o campeão. O ‘Leão’ cruzou o Atlântico para correr na Indy pela Newman-Haas, por onde conquistou o título, e ainda voltou à equipe britânica para fazer quatro corridas no carro que foi de Senna: França, Europa, Japão e Austrália, onde encerrou com chave de ouro uma história gloriosa pelo time de Frank Williams: 95 GPs, 28 vitórias, 28 poles, 23 voltas mais rápidas e 43 pódios. Números do maior piloto da equipe britânica desde sempre.

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