Lando Norris e George Russell brigam para chamar a atenção e quem sabe um dia chegarem lá, mas é Lewis Hamilton quem lidera a riquíssima lista dos maiores da ilha do Reino Unido
Ainda que possa ter feito sem querer, a Mercedes só jogou mais lenha na fogueira no último fim de semana, depois do GP da Emilia-Romanha. Uma postagem nas redes sociais talvez tenha sido só despretenciosa, mas mandou um recado de preferência da equipe em uma galeria dos britânicos na Fórmula 1.
Lewis Hamilton e Lando Norris, ambos britânicos, comemoravam com um longo abraço os seus segundo e terceiro lugares na corrida de Ímola, em San Marino. Até aí, sem problemas. Acontece que a postagem da Mercedes, com uma foto dos seu piloto e o da McLaren, com a legenda “amo isso”, foi exatamente depois de George Russell, da Williams, tirar Valtteri Bottas da prova.
Hamilton, 15 anos mais velho que o jovem pupilo inglês também fez questão de celebrar o segundo pódio da carreira de quem recentemente tirou cartazes do ídolo da parede do quarto.
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“Ninguém pode bater em você por dar tudo de si. Volta fantástica. Bom ver você e sua equipe brilharem . Vamos em frente. Vamos correr”, escreveu Hamilton.
As mensagens de preferência aparecem em um momento que Russell tenta provar seu valor e mostrar que merece mesmo a vaga de Bottas na Mercedes — o finlandês tem contrato até o fim desta temporada.
Tanto Norris, de 21 anos, quanto Russell, de 23, sonham em um dia substituir Hamilton e continuar o legado da Grã-Bretanha na F1. A julgar pelos acontecimentos no último fim de semana, Norris está à frente de Russell na corrida para entrar na galeria a seguir.
Confira os 10+ britânicos da F1
(a lista não propõe uma ordem dos melhores pilotos)
David Coulthard
A lista de principais pilotos da Grã-Bretanha — que engloba Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlando do Norte — começa justamente com um escocês. David Coulthard não foi campeão em uma época de duelos entre Mika Häkkinen e Michael Schumacher. As 13 vitórias, em 246 largadas, e seu estilo gentleman o colocam na lista dos maiores.
Damon Hill
Companheiro de Coulthard nos tempos de Williams, o londrino Damon Hill é tido por parte da imprensa especializada como o campeão mais sem graça da F1. Não que tivesse pouco talento. Depois de ser engolido por Schumacher em 1994 e 1995, ele finalmente conseguiu seu solitário título no ano seguinte. Ao todo, foram 22 vitórias, em 122 GPs disputados.
Graham Hill
As comparações de Damon com o seu pai Graham eram inevitáveis. Fato é que o Mister Mônaco, com cinco vitórias nas ruas de Monte Carlo, teve feitos maiores que o do filho. Único piloto a vencer a Tríplice Coroa (GP de Mônaco, 500 Milhas de Indianápolis e 24 Horas de Le Mans), o inglês foi campeão da F1 em 1962 e 1968, tendo conquistado 14 vitórias, em 176 largadas.
James Hunt
De estilo impetuoso dentro e fora das pistas, o inglês James Hunt protagonizou contra o austríaco Niki Lauda uma das melhores temporadas da octagenária F1, em 1976, a ponto de ser contada hollywoodianamente no filme Rush. Com pinta de rockstar, ele conquistou dez vitórias, em 93 GPs disputados e influenciou toda uma geração de pilotos britânicos depois da aposentadoria de Jackie Stewart.
Jackie Stewart
Dono de três títulos mundiais e 27 vitórias em 99 GPs disputados, Jackie Stewart já seria um dos maiores nomes da história da F1. A figura do escocês, no entanto, ultrapassou os limites do automobilismo e o colocou como um dos maiores do esporte por seu jeito amável e corajoso nos de 1960 e 1970, quando a categoria convivia com mortes e mais mortes nas pistas. Até antes da pandemia da covid-19, Sir Stewart tinha o costume de dar o ar da sua graça nos paddocks da F1.
Jim Clark
Antes do tri de Stewart, quem comandava o automobilismo britânico era Jim Clark, campeão em 1963 e 1965 — Hill (1962) e Mike Hawthorn (1958) já haviam levantado suas conquistas. A parceria do Escocês Voador com o engenheiro Colin Chapman rendeu 25 vitórias, em 73 corridas na F1. O então recordistas de pole-positions na época, com 33, morreu em um acidente de F2, em Hockenheim, em 1968.
Stirling Moss
Mas atrás ainda, na chamada Era de Ouro da F1, entre os anos de 1950 e 1960, Stirling Moss abriu caminho para a esquadra britânica no automobilismo. Mesmo sem ter sido campeão mundial, tendo perdido para o argentino Juan Manuel Fangio e para o compatriota Hawthorn em sucessivos campeonatos, o inglês conseguiu o respeito no esporte e a honraria de ser chamado oficialmente de Sir por tamanho contribuição ao esporte. Foram 16 vitórias, em 68 GPs disputados.
Nigel Mansell
Se um campeão precisa de sorte, Nigel Mansell pode se dizer que contrariou a regra. Ao menos uma vez, com o único título conquistado, em 1992, a bordo da Williams, com o icônico número cinco pintado em vermelho. O inglês segurou os ímpetos de Schumacher e Ayrton Senna para conseguir a consagração. Ao todo, conquistou de forma agressiva como um leão, o seu apelido inclusive, 31 vitorias, em 187 largadas.
Jenson Button
Campeão em 2009, Jenson Button também é condecorado pela Rainha Elizabeth II como Membro do Império Britânico por seus serviços prestados ao esporte. O título com a BrawnGP pode ter sido pouco, mas a carreira foi irreparável, com 15 vitórias, em 306 GPs disputados. Com seu estilo gentleman driver, o inglês perdeu o título de 2011 para Sebastian Vettel, ainda conseguiu vitórias na temporada seguinte, mas logo foi mergulhado na péssima fase da McLaren.
Lewis Hamilton
A história está sendo escrita agora diante dos amantes da F1. Depois do título ainda na McLaren, em 2008, o inglês de Stevenage enfileirou as conquistas de 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020, empatando o recorde de Schumacher. Já são 96 vitórias, em 268 corridas. Um verdadeiro gênio das pistas, condecorado pela rainha tardiamente, ainda deu à ilha do Reino Unido o 20º título da F1, oito conquistas a mais que a segunda colocada Alemanha.
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