Agora com 52 pontos de vantagem para Francesco Bagnaia na classificação da MotoGP, Fabio Quartararo terá no GP do Feito na Itália e da Emília-Romanha a primeira chance de fechar o título de 2021. No 10+ desta terça-feira (5), o GRANDE PREMIUM lista dez fatos que deixaram o piloto de Nice com a mão na taça

Fabio Quartararo esta a um passo de fazer história como o primeiro francês a erguer a taça de campeão da MotoGP. Com 52 pontos de frente na classificação do campeonato de 2021 e 75 pontos ainda em disputa, o titular da Yamaha terá no GP do Feito na Itália e da Emília-Romanha a primeira chance de fechar a conta da classe rainha do Mundial de Motovelocidade.

Matematicamente, Francesco Bagnaia é o único que ainda pode tirar o título de Fabio, mas a temporada do piloto de 22 anos prima pela regularidade. No 10+, o GRANDE PREMIUM lista dez aspectos que colocaram Quartararo no caminho do primeiro título mundial da carreira.

Fabio Quartararo está perto de conquistar o título de 2021 da MotoGP (Foto: Divulgação/MotoGP)

1) Equipe de fábrica

Não é de hoje que Quartararo encanta aqueles que acompanham o Mundial de Motovelocidade. Outrora apelidado de novo Marc Márquez, o francês ficou abaixo da expectativa nas passagens por Moto3 e Moto2 e, por isso, o salto para a classe rainha veio acompanhado até de certa dose de surpresa.

No entanto, já no ano de estreia, Fabio mostrou que tinha potencial para ir longe. Em 2019, com a satélite SRT Yamaha, somou sete pódios e seis poles, fechando o ano na quinta colocação. Ano passado, ainda com a equipe comandada por Razlan Razali, Quartararo surgiu como candidato ao título, mas perdeu o rumo, principalmente na reta final do campeonato, e acabou ficando só na oitava colocação.

‘El Diablo’, porém, conseguiu as credenciais para um voo mais alto: a substituição de Valentino Rossi na equipe de fábrica da Yamaha. No time oficial de Iwata, o piloto de 22 anos não teve problema para se impor e deixou Maverick Viñales completamente ofuscado.

2) Os números

Com a YZR-M1 oficial, Quartararo já registrou cinco voltas mais rápidas em 2021, nos GPs de Espanha, França, Holanda, Áustria e Grã-Bretanha. Além disso, ele já liderou 99 voltas e fechou 100% das corridas deste ano na zona de pontuação da MotoGP. A prova em que menos pontuou foi o GP da Espanha, quando somou apenas três pontos pelo 13º lugar em Jerez de la Frontera, culpa de uma dificuldade física resultante da síndrome compartimental.

Outro número que se destaca é o de quedas. Até aqui, Fabio caiu quatro vezes no ano, atrás somente de Francesco Bagnaia na lista dos pilotos que disputaram todas as etapas do ano que mais caíram em 2021.

3) Ruins, mas nem tanto

Diferente do ano passado, quando teve o campeonato marcado pela irregularidade, desta vez Fabio não passou sequer uma corrida sem pontuar. Além do já citado GP da Espanha, os piores resultados vierem no GP da Áustria, quando foi sétimo em uma prova marcada pela chuva, e com o oitavo lugar no GP de Aragão, quando teve a performance abalada por um erro na calibragem do pneu.

Fabio Quartararo teve em Jerez o pior resultado do ano (Foto: Yamaha)

4) Colado na primeira fila

Outro ponto chave na performance de Fabio em 2021 foi a atuação na classificação. Dos 15 GPs disputados até aqui, o piloto largou na primeira fila do grid em 14 corridas, um aproveitamento de 93,3%. Destas, foram cinco poles, cinco segundos lugares e quatro terceiros. A única exceção foi no GP de Doha, quando saiu em quinto.

5) Francês com mais pódios na classe rainha

O encontro com a história, aliás, nem precisa esperar pelo título. Com 20 pódios na MotoGP, Quartararo já é o francês mais bem sucedido da história, ultrapassando Christian Sarron. No total do Mundial de Motovelocidade, o piloto esteve no top-3 em 24 oportunidades.

Como não poderia de deixar de ser, cada uma das cinco vitórias conquistadas em 2021 têm um papel chave nesta caminhada rumo ao título.

Fabio Quartararo conquistou a primeira vitória do ano em Doha (Foto: Yamaha)

6) O GP de Doha

O primeiro triunfo do ano aconteceu no GP de Doha, a segunda corrida do ano em Losail, no Catar. Naquele 4 de abril, Quartararo conseguiu caçar os rivais da Ducati para tomar a ponta com 4 voltas para o fim para vencer com 1s457 de vantagem para Johann Zarco. Jorge Martín completou o pódio.

7) O GP de Portugal

Diferente do ano passado, quando a corrida portuguesa foi dominada por Miguel Oliveira, em 2021 a prova de Portimão contou com um perfil diferente. Depois de uma largada ruim, Quartararo travou uma disputa com Álex Rins, que caiu na parte final da disputa e entregou a liderança ao rival. Fabio, então, escapou para vencer com 4s809 de margem para Francesco Bagnaia. Joan Mir completou o top-3.

8) O GP da Itália

A etapa de Mugello teve um traço similar ao GP português. É que Quartararo também aproveitou a queda de um rival. Bagnaia levou um tombo quando liderava, então o francês disparou na ponta para ver a bandeirada 2s592 antes de Miguel Oliveira. Joan Mir foi o terceiro.

Fabio Quartararo mostra velocidade e consistência em 2021 (Foto: Yamaha)

9) O GP da Holanda

Em Assen, o titular da Yamaha fez uma boa largada, passou Bagnaia e disparou na frente para conquistar uma dobradinha da Yamaha com Maverick Viñales. Joan Mir de novo colocou a Suzuki no pódio.

10) O GP da Grã-Bretanha

Fabio largou em terceiro em Silverstone e, depois de passar os dois irmãos Espargaró, sumiu na ponta para vencer com 2s663 de margem para Álex Rins. Aleix Espargaró completou o pódio, o primeiro da Aprilia na MotoGP.

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