A Penske comandou as ações nos testes da Indy em Phoenix, mas sabe que vai ter a rivalidade de sempre da Ganassi, a Andretti renascida e a Carpenter consolidada

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A Indy finalmente voltou aos holofotes. Seis meses depois do encerramento da temporada 2015 em Sonoma, 21 carros foram ao oval de Phoenix para quatro sessões de testes entre sexta-feira e sábado. Apesar de muito equilíbrio apresentado na tabela de tempos combinados, foi a Penske quem chamou a atenção por seu desempenho, liderando três testes. O outro treino, mais voltado para a quilometragem, ficou com Marco Andretti na ponta.

O ótimo início do time de Roger Penske não é nenhuma novidade. Apesar do título de Scott Dixon, era a Penske quem, por mais vezes, liderava sessões e mostrava mais ritmo. Juan Pablo Montoya, inclusive, liderou a temporada inteira, saindo da ponta justamente na decisão em Sonoma.

Outra equipe que atraiu olhares pela boa performance constante e que não causou nenhum espanto com isso foi a Ganassi. O time que conta com Tony Kanaan sempre andou entre os ponteiros em Phoenix e, com exceção feita ao novato Max Chilton, teve seus pilotos aparecendo bem na tabela final de tempos.

Fora das duas gigantes que atualmente ditam o ritmo da categoria, outros dois times parecem ganhar bastante força para 2016. O primeiro é uma ‘gigante adormecida’, a Andretti. Bastante prejudicada pelos motores e kits da Honda em 2015, a equipe acertou em cheio para 2016. Capitaneada por Marco Andretti, andou forte nos quatro treinos e conseguiu ótima quilometragem. 

O outro é a Carpenter. Recém-separada da Fisher – com quem teve enorme sucesso em 2015 – o time de Ed Carpenter e Josef Newgarden deixou de queixo caído quem cogitou que seriam deles os piores tempos da Chevrolet em Phoenix. Newgarden, especialmente, ameaçou a liderança durante praticamente todas as 12 horas de atividades. 

Duas sessões lideradas por Helio Castroneves, uma por Simon Pagenaud e Will Power e Montoya também dentro do top-10 na tabela de tempos combinados. O saldo da Penske em Phoenix foi bastante positivo, com o time dando a impressão de que, forçando o ritmo, lideraria o treino quando quisesse.

O brasileiro foi quem estabeleceu a melhor marca dos testes, virando 19s274 – o novo recorde não-oficial da pista. Pagenaud, que apareceu em segundo, foi o ‘maratonista’ do fim de semana, dando incríveis 337 voltas e liderando o ranking de quilometragem.

Para não dizer que tudo são flores para o time de Roger Penske, Castroneves pouco andou na tarde de sábado, com problemas mecânicos. Além disso, o único motor estourado no fim de semana foi de Power. Mas, convenhamos, isso deve preocupar muito mais a Chevrolet do que a própria Penske, que chega, ao menos nos ovais, como a equipe a ser batida.

 
(Helio Castroneves liderou os testes da Indy em Phoenix (Foto: IndyCar))

Sem a Fisher, a Carpenter tem em 2016 a missão de provar que virou uma equipe de ponta da Indy. É bem verdade que o time venceu corridas em 2015 e teve Newgarden sonhando com o título até a corrida final em Sonoma. Porém, a quantidade excessiva de abandonos causados por problemas mecânicos acabou freando as ambições do time.

Em Phoenix, Newgarden e Carpenter combinaram para 548 voltas completadas sem nenhum grande problema. Não bastasse o show de confiabilidade, o #20 e o #21 aproveitaram o impulso dado pelos motores Chevrolet e incomodaram as Penske. No fim, Newgarden foi o terceiro e Carpenter, o quarto, ambos menos de 0s06 piores que Castroneves.

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O que vai ser interessante é ver se a equipe consegue bons acertos também em circuitos mistos e de rua, como fez em 2015. Outro detalhe será o desempenho de Carpenter nestes circuitos, já que o dono do time só disputava ovais nas últimas temporadas.

A dupla da Carpenter é quem pode surpreender neste ano (A dupla da Carpenter deve dar trabalho em 2016 (Foto: IndyCar))

Se tivemos equipes que chamaram a atenção em Phoenix, o mesmo aconteceu com alguns pilotos. Muito contestado apesar de um 2015 bastante regular e maduro, Marco Andretti teve um desempenho impressionante no Arizona. O #27 andou na frente o tempo inteiro, liderou uma sessão, fez ótimos stints e foi o único carro da Honda a aparecer no top-5 final dos tempos, 0s06 atrás do melhor tempo.

Ryan Hunter-Reay e Carlos Muñoz também tiveram papéis importantes para o desenvolvimento da Andretti durante as atividades. O #28 ficou com a oitava melhor marca, sendo o segundo e último intruso da Honda no top-10. Enquanto isso, o #26 ficou e 15º, mas foi quem mais deu voltas para o time: 284.

Quarto piloto do time – em parceria com a Bryan Herta –, Alexander Rossi não participou das atividades. O time prefere que o norte-americano tenha seu primeiro contato com a categoria em circuitos mistos e de rua, já que se aproximam bem mais de sua realidade nos tempos de F1 e GP2.

A Ganassi não foi a melhor equipe de nenhuma das quatro sessões, mas a regularidade do time impressionou. Sempre próxima dos ponteiros, a Ganassi mostrou bom desempenho e pareceu também não fazer força para bater os rivais.

Kanaan foi quem estabeleceu a melhor marca para o time de Chip Ganassi, virando 0s07 mais lento que o compatriota da Penske. O baiano completou 202 voltas, quilometragem mediana para os padrões em Phoenix.

Scott Dixon e Charlie Kimball também apareceram dentro do top-12, conseguindo alguns giros a mais que Kanaan. O pior tempo foi de Max Chilton, que ficou a 0s3 de Castroneves, mas passou das 300 voltas, algo fundamental para quem ainda não está nada acostumado com os carros da categoria.

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As primeiras atividades de pista não foram lá maravilhosas para Graham Rahal. Impulsionado por uma brilhante temporada 2015 – brigando com chances reais pelo título até Sonoma – o americano foi o terceiro melhor piloto da Honda em Phoenix, mas apenas o 11º no geral.

O desempenho passou longe de ter sido um fracasso, é claro, mas poderia se esperar um pouco mais da RLL.

A pré-temporada em Phoenix não foi das melhores para a Foyt. Também impulsionada pelos motores Honda, a equipe teve um rendimento parecidíssimo com o que apresentou nos ovais em 2015: Takuma Sato ficou no meio do pelotão e Jack Hawksworth sofreu um bocado.

O japonês ficou em 13º, 0s2 atrás de Castroneves e, em certos momentos, chegou a transitar no grupo dos líderes. O inglês, por sua vez, foi disparado o pior piloto das quatro sessões, deixando em dúvida o quanto ainda pode evoluir em provas disputadas nos circuitos ovais – em mistos e de rua, Hawksworth sempre se mostrou excelente.

Sato e a Foyt: velha parceria, mesma condição (Takuma Sato)

As duas vitórias conquistadas por Sébastien Bourdais dificilmente irão se repetir em 2016. Poucos dias antes dos testes em Phoenix, a KV confirmou o fim do segundo carro do time, alegando insucesso do bólido tanto com Sebastián Saavedra, quanto com Stefano Coletti. Não deixa de ser verdade, mas também indica que a fase financeira do time de Jimmy Vasser não é lá das melhores.

Agora, então, Bourdais é o único piloto de um time que, ao que tudo indica, terá um 2016 bastante complicado pela frente. No Arizona, o francês ficou com a 14ª melhor marca, melhor apenas que Chilton dentre os pilotos de motor Chevrolet.

Aliás, este deve ser o trunfo da equipe para 2016. Com a unidade de potência norte-americana, a KV aumenta suas chances de anotar bons pontos na temporada, ainda que subir ao lugar mais alto do pódio esteja distante.

Se tem um time que pode ter escondido seu real potencial em Phoenix, este é a Schmidt Peterson. Muito mais preocupada em garantir quilometragem – ninguém na média teve mais do que sua dupla –, o time pouco fez stints de voltas velozes.

Nos tempos da dupla, um equilíbrio impressionante: James Hinchcliffe, em 310 voltas, cravou 19s561 como melhor marca e foi apenas 0s002 mais veloz que Gabby Chaves, que deu 328 giros.

Aliás, Chaves só participou das sessões porque Mikhail Aleshin teve problemas com seu visto de trabalho. O talentoso colombiano, assim, tem tudo para ficar de fora da temporada da categoria.

Entra ano, sai ano e a Dale Coyne continua uma tristeza. O pior time do grid – que até teve lampejos com Tristan Vautier em 2015 – tem tudo para viver mais uma temporada complicada. 

Em Phoenix, a equipe teve duas das três piores marcas, com Luca Filippi aparecendo em 19º e Conor Daly ficando em 20º, ambos com tempos acima dos 0s4 piores que o de Castroneves, muito para os padrões do oval.

O copo meio cheio para a Dale Coyne, além de uma boa quilometragem obtida por ambos, foi o fato de Filippi e Daly terem vivido uma experiência em oval. Para quem não se lembra, em 2015 ambos participaram de provas apenas em circuitos mistos e de rua, o italiano pela CFH e o americano pela Schmidt Peterson.

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