Em um ano, a equipe italiana saiu do lugar mais alto do pódio no GP da Bélgica e, agora, não consegue nem pontuar

Era 1º de setembro de 2019, há quase um ano. No GP da Bélgica, a Ferrari mostrava a sua força no veloz circuito de Spa-Francorchamps – e Charles Leclerc conquistava a primeira vitória na Fórmula 1. Hoje, 30 de agosto de 2020, o monegasco ficou apenas em 14º lugar na mesma pista. O companheiro de equipe, Sebastian Vettel, foi o 13º.

A prova belga é, sem dúvida alguma, um retrato da queda livre da equipe italiana.

A essa altura, todo mundo sabe que boa parte da queda de desempenho se deve ao enquadro que o time recebeu da FIA, por conta das irregularidades do motor – que ninguém, publicamente, explicou quais eram. O motor Ferrari rapidamente se tornou o pior do atual da grid da categoria.

Mas não é só isso, não.

Leclerc até que largou bem e ganhou posições, mas caiu pelas tabelas durante a prova (Foto: Twitter / F1)

Em Spa, a Ferrari sofreu na luta até contra a Alfa Romeo. Se ainda fosse aquela Alfa dos anos 1950, ou até mesmo aquela iniciativa da Autodelta dos anos 1980, mas não é. Essa é, na realidade, a Sauber com dinheiro do grupo FIAT e motores da Ferrari. Até outro dia, era o pior carro de 2020. O time B da própria Ferrari.

Isso mostra que, em termos de desempenho, a unidade de potência não é a única culpada. Inclusive, pode ser que as artimanhas ferraristas tenham escondido os problemas aerodinâmicos dos carros vermelhos nos últimos anos.

Tem mais. O clima interno é horrível e isso a perceptível a todos. Vettel claramente não se entende mais com as recomendações do engenheiro, e nem mesmo Leclerc parece estar mais na mesma frequência que a Scuderia.

O comparativo do segundo treino livre em Spa, entre 2019 e 2020: a Ferrari foi a única a ficar (bem) mais lenta (Foto: reprodução / Instagram / F1)

Não contribui em nada, também, um piloto em aviso prévio no carro #5. Não é justo para um tetracampeão mundial, nem para a própria Ferrari. Isso contribui ainda mais para o péssimo clima interno.

Se no passado a Ferrari pareceu ser a única equipe capaz de enfrentar o domínio da Mercedes, ela sucumbiu à si mesma. São erros técnicos, de gestão, irregularidades… Na prática, nunca ameaçou muito as Flechas de Prata.

Enquanto isso, Lewis Hamilton sorri. Mais uma vitória na conta (faltam duas para igualar o recorde de Michael Schumacher) e o hepta está bem encaminhado.

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