A vitória de Max Verstappen no GP dos 70 anos da F1 mostra que a maior categoria do automobilismo mundial continua se rejuvenescendo

No GP que comemorou os 70 anos da Fórmula 1, realizado neste domingo (9), quem ganhou foi a nova geração – aos 22 anos, 10 meses e 8 dias. Max Verstappen e a Red Bull usaram a cabeça para, no jogo de xadrez, superar a toda-poderosa Mercedes (de Lewis Hamilton e Valtteri Bottas) para vencer uma corrida que nasceu para ser histórica.

Foi um ar de juventude em uma categoria septuagenária.

Pode soar estranho chamar Verstappen de “juventude”. Parece que ele está aí há muito tempo. E está, mesmo. O piloto holandês estreou na categoria em 2015, há mais de cinco anos. Venceu pela primeira vez em 2016, há quatro. Hoje, completou 107 largadas na F1 e (quando o público era permitido) levava multidões laranjas aos autódromos. Tudo porque começou na F1 ainda mais jovem.

O fato é que Max nasceu em 1997, quando a Fórmula 1 rumava aos 50 anos de existência.

Neste domingo, a vitória do holandês veio da estratégia. Começou pela Red Bull entendendo as informações que tirou de Silverstone no último fim de semana, no GP da Inglaterra – e sacou bem como o uso de compostos mais moles impactaria no consumo dos pneus.

Se a Mercedes ficou conhecida nos últimos anos por saber ler bem a pista, foi a equipe austríaca que usou bem o cenário de corridas seguidas no mesmo circuito em 2020.

A estratégia de pneus e de paradas nos boxes teve papel importante na vitória de Verstappen (Foto: Twitter / Red Bull Racing)

Ok, isso quer dizer que a Fórmula 1 é sempre jovem? Não, nem sempre. Ela tem as suas idiossincrasias, seus problemas, falta de conexão com os fãs em muitos momentos… Porém, o ciclo da vida é algo que se impõe. O novo sempre chega para desafiar e, eventualmente, superar o antigo.

Da mesma forma que Lewis Hamilton vai igualando e superando os números de Michael Schumacher.

Agora, Verstappen é o vice-líder do mundial de pilotos, com 77 pontos – 30 atrás de Hamilton, quatro à frente de Valtteri Bottas. Ele tem chances de ser campeão? Poucas. Parece que a vitória deste domingo foi algo mais isolado do que uma tendência que se seguirá nos próximos GPs. Ainda assim, uma disputa mais acirrada engrandeceria a comemoração dos 70 anos da Fórmula 1 – e o hepta de Hamilton.

Agora, algo é certo: novas gerações virão. É o ciclo da vida. Que venham, então, os próximos 70 anos.

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