GP da Inglaterra e dos 70 Anos acontecem na pista em que hexacampeão teve certo trabalho com Bottas, mas abriu um temporal para cima de Verstappen. Se até com uma rodada conseguiu a 91ª pole, o inglês tem mesmo o caminho livre nas próximas duas etapas

Cara fechada de Toto Wolff no início do treino classificatório, rodada de Lewis Hamilton no Q2, ameaça de Valtteri Bottas na parte final… Nada disso foi capaz de tirar o brilho do potencial heptacampeão mundial de Fórmula 1. Hamilton foi novamente perfeito e conseguiu neste sábado (1º) a pole-position para o GP da Inglaterra. O primeiro deles, já que o GP dos 70 Anos, marcado para a próxima semana, também acontecerá em Silverstone e terá tudo para ter outra pilotagem sublime do piloto dono da casa.

A largada para a quarta etapa da temporada marcada pela pandemia do novo coronavírus acontecerá neste domingo, às 10h10 (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo em tempo real

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Hamilton fez o temporal de 1min24s303, novo recorde da pista. Coadjuvantes em uma briga quase desleal, Bottas e Max Verstappen ficaram respectivamente com a segunda e a terceira colocação. Se o companheiro de Mercedes ainda chegou a brigar, tendo ficado 0s313 atrás; o piloto da Red Bull esteve longe com 1s022 de diferença para o melhor tempo. A enorme vantagem faz crer que só algo de muito fora do normal tire a vitória do inglês. Ou as vitórias. O GP dos 70 Anos não será no sentido anti-horário, não terá uma grande atualização da Red Bull, não terá Ferrari com um supercarro voador, nem a réplica da Racing Point ameaçará outra vitória da equipe alemã.

O desempenho do dono da casa, apesar deste ano não poder comemorar com a sua fanática torcida, foi de novo assombroso. Por mais que o anfitrião já tivesse feito outras seis poles nessa pista, a 91ª vez saindo na posição de honra do grid foi conquistada com muita gana de campeão. Um Hamilton ofegante, como poucas vezes ouvido (ouvido) no rádio, talvez seja a prova mais simples de que ele é humano mesmo perto da perfeição. Tanto que errou, ouviu o coração disparar com o medo de danos no assoalho, na mecânica ou na aerodinâmica do carro, mas esteve pronto para cravar voltas voadoras.   

Lewis Hamilton, Mercedes, GP da Inglaterra 2020
Hamilton se mostrou ofegante como poucas vez visto (ouvido) ao final da classificação em Silverstone (Foto: Reprodução/Twitter/@F1)

“Nós não esperávamos um diferença tão grande para a terceira posição, mas pouco importa. No fim, o Valtteri me fez dar o máximo nessa classificação”, disse o #44, na entrevista ao compatriota Jenson Button. “Tive aquela rodada e, claro, a classificação diz muito sobre ganhar confiança e já estava mal no primeiro setor em todas as voltas. Precisei respirar fundo para me recompor.”

O atual líder da temporada perdeu o controle da parte traseira do carro no Q2 quando fazia sua volta de pneu médio — de acordo com a simulação oferecida pela fabricante, o melhor para a primeira parte da corrida. Depois da interrupção para a limpeza da pista, o inglês voltou com um jogo de pneus novo e, sem problema algum, garantiu seu nome entre os dez melhores para avançar à disputa final. No Q3, teve só o trabalho de encontrar uma volta limpa, ativar o já conhecido ‘modo festa’ do carro para os momentos decisivos da classificação e cravar mais uma pole.

Lewis Hamilton, GP da Inglaterra 2020,
Pelo isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, Hamilton não poderá comemorar com sua torcida (Foto: Reprodução/Twitter/@MercedesAMGF1)

Se existe mesmo uma ameaça, além dos fatores de corrida, esse pode vir do céu. E não exatamente pela chuva, que costuma a naturalmente embaralhar o grid. A Mercedes preta claramente não gosta do calor do verão europeu. Os quase 35º C de Northamptonshire preocupa os engenheiros da Mercedes no sentido de que o carro não trabalha bem sob forte temperatura e os pneus macios acabam rendendo muito pouco em ritmo de corrida. Ao menos, foi o que deu para entender dos treinos livres. Ainda assim, como trata-se de Inglaterra, e mais precisamente Silverstone, as temperaturas podem variar muito rapidamente.

O que não deve variar é o vencedor das duas próximas corridas: Lewis Hamilton

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