Leclerc e Sainz e Ricciardo e Norris estão embolados entre as filas 2 e 4 e não é difícil de imaginar o vermelho se misturando no laranja no Circuito das Américas, em duelo que vale a terceira posição no Mundial de Construtores

Os pilotos que se provocaram na pista, com direito a dedo médio sendo mostrado, fizeram os melhores tempos neste sábado (23), na classificação para o GP dos Estados Unidos. Max Verstappen (1min32s910) e Lewis Hamilton (0s209) à parte, a prova no Circuito das Américas já reserva muito mais que a disputa pelo título da Fórmula 1. Ferrari e  McLaren também devem protagonizar bons duelos, com seus pilotos embolados logo no grid de largada. 

As luzes vermelhas se apagam para a 17ª das 22 provas do calendário neste domingo, às 16 horas (de Brasília), com ao vivo e tempo real do GRANDE PRÊMIO. Ao todo, serão 56 voltas, no traçado de Austin, no Texas.

De cara, a largada no GP dos EUA é algo que chama a atenção. Depois da punição aplicada a Valtteri Bottas, da Mercedes, Charles Leclerc e Carlos Sainz (ambos da Ferrari) e Daniel Ricciardo e Lando Norris (McLaren) ocupam respectivamente o quarto, quinto, sexto e sétimo lugares, entre as filas 2 e 4. Depois de uma longa reta em subida, a curva se apresenta aos pilotos com diferentes possibilidades de traçado na volta inicial. Só por aí, já é possível imaginar as tintas vermelha e laranja se misturando.

A vitória momentânea da escuderia italiana sob o time inglês é bastante significativa e, não à toa, os dois carros da equipe estão exatamente à frente dos rivais. Se outras fábricas estão de olho nas novas especificações da F1 em 2022, a Ferrari continuou desenvolvendo os carros #16 e #55. E vem dando certo. No GP da Rússia, dois compromissos atrás, quando Norris poderia ter vencido, foi Sainz quem foi ao pódio, na terceira posição. Já no GP da Turquia, Leclerc foi o quarto. 

Desempenho da McLaren foi apenas mediano diante da derrota para Ferrari no Texas (Foto: Reprodução/Twitter/@mclaren)

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No Circuito das Américas, Leclerc chegou a avançar com o primeiro tempo no Q1, ainda que tivesse exagerado nos limites de pista, na traiçoeira curva 20. Sainz também manteve bom ritmo em toda a sessão, mas era difícil mesmo imaginar que alguém poderia tomar a pole de Verstappen. Na McLaren, o desempenho acabou sendo só discreto. Nas palavras de Norris, a própria equipe chegou a reconhecer que não esperava tamanha evolução na garagem vizinha, nessa altura do campeonato. 

Os resultados ainda não representaram, é verdade, uma virada na distribuição de forças da atual F1. Com Lando e Ricciardo mais bem estabelecidos em seus bólidos, a Ferrari não conseguiu virar para cima da McLaren. Sete pontos e meio separam as duas equipes (240 a 232,5), na terceira e quarta colocação. Lá na frente, Mercedes (433,5 pontos) e Red Bull (397,5) dominam a tabela dos construtores.

Leclerc avançou ao Q2 com o melhor tempo no Circuito das Américas (Foto: Divulgação/Ferrari)

Na tábua de pilotos, inclusive, o espanhol (116,5 pontos) e o monegasco (116) já estão à frente do australiano (95), entre a sexta e a oitava posição. Mais à frente, em quarto, o inglês (145) continua olhando para frente, sem talvez sem dar conta de quem vem atrás.

Depois dos EUA, restarão apenas mais cinco GPs para fechar a temporada de F1. Apesar de não ter o mesmo glamour da briga pelo título, como com Verstappen e Hamilton, ainda é importante ficar à frente do adversário, mesmo que seja na luta pela terceira posição.

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