Em Ímola, Lewis Hamilton mostra mais uma vez que é sortudo - só que é tudo reflexo da competência e trabalho duro

“Eu acredito demais na sorte, e tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho.” A frase foi cunhada por Thomas Jefferson, principal autor da Constituição dos EUA e terceiro presidente daquele país. Curiosamente, tal lição cai como uma luva para um britânico: Lewis Hamilton. É só ver o que aconteceu no GP de Emília-Romanha, realizado neste domingo (1º) em Ímola, Itália.

Afinal, uma das críticas ao hexacampeão (em breve, hepta) é que ele só é devastador na Fórmula 1 porque tem o melhor carro. Bom, Hamilton realmente tem o melhor carro. Mas há, também, muita competência e trabalho duro.

Hamilton vence em Ímola
Essa foi a 93ª vitória de Lewis Hamilton na F1 (Foto: Twitter / Mercedes)

No exato mesmo carro, Valtteri Bottas largou na pole, enquanto Lewis partiu mal e caiu de segundo para terceiro, sendo superado pela Red Bull de Max Verstappen. Em uma pista estreita e ruim de ultrapassar, o caminho para a vitória do inglês se tornou mais difícil, mas não impossível.

Verstappen, então, adiantou a parada nos boxes para tentar superar Bottas. O finlandês seguiu o mesmo caminho para não ser superado e também trocou pneus. Hamilton então ficou na pista e, como sempre faz, tirou o máximo de seus pneus já gastos, em um estágio no qual os adversários já começam a ter problemas. Como sempre, ele tem o carro nas mãos.

Quando já tinha tempo o suficiente para ir aos pits e voltas em primeiro, Hamilton viu realmente a sorte lhe sorrir: um safety-car virtual, provocado pela Renault de Esteban Ocon, deu uma tranquilidade ainda maior para trocar a borracha. Ainda assim, mesmo sem o VSC, teria tudo dado certo para o piloto, talvez apenas com um pouco mais de emoção.

“Como é largo esse Hamilton!”, você deve ter pensado. Ele é, sim, mas é aqui justamente que entra a lição de Jefferson. Lewis só estava em condição de aproveitar aquela vantagem porque soube conservar os pneus, tirou o máximo do carro na hora certa e, de dentro do cockpit, tem voz na estratégia de corrida. Quanto mais trabalho, mais sorte.

Até Christian Grey, da série de livros e filmes ‘Cinquenta Tons de Cinza’, é seguidor do mesmo pensamento. “Eu não acredito em sorte ou azar. Quanto mais duro eu trabalho mais sorte eu pareço ter”, diz o personagem criado por E. L. James, em uma fala claramente inspirada na declaração do ex-presidente.

Bottas chegou a liderar a prova em Ímola, mas se viu superado por Hamilton (Foto: Twitter / Mercedes)

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Veja que, no trecho final do GP, a sorte também surgiu para Bottas. No safety-car causado pela Red Bull de Max Verstappen, Hamilton já tinha passado da entrada dos boxes – e o finlandês pode parar uma volta antes do companheiro de equipe. Ainda assim, e com todos os carros se aproximando, o #77 não chegou nem perto de superar o #44.

Falando em competência e sorte, o GP da Emília-Romanha tem um grande nome: a Mercedes. Dominante desde 2014, o time de licença alemã conquistou o sétimo título mundial seguido entre os construtores. Falta apenas um dedinho para Lewis Hamilton conquistar o hepta, o que também seria o sétimo mundial seguido da equipe entre os pilotos.

Pode ser chato para quem vê do lado de fora, mas haja trabalho duro.

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