A temporada de 2020 da F1 só teve três corridas, mas todo mundo já espera um único desfecho: os títulos mundiais da Mercedes e de Hamilton

Até agora, a temporada 2020 da Fórmula 1 teve apenas três etapas: Áustria, Estíria e Hungria. É pouco, eu sei. Mas é suficiente para dizer: o ano terá o mesmo desfecho das últimas temporadas. Só falta entregar a taça.

O travado circuito de Hungaroring, que recebeu o GP da Hungria ontem (19), até que foi mais agitado do que o normal – culpa, claro, do chove e para que marcou o domingo. Também é uma pista estreita e travada, que diminui o fator motor e pode fazer com que carros mais rápidos, por motivos circunstanciais, fiquem atrás de mais lentos, sem conseguir ultrapassar. Nada disso, na prática, mudou quem estava na liderança.

Se a Mercedes tem, desde 2014, o melhor carro do grid, a diferença para o resto do pelotão parece nunca ter sido tão grande quanto agora. O W11 é um carro incrível, uma máquina que permite aos seus pilotos a andarem em outra categoria, praticamente. 

Nas duas etapas da Áustria, a Mercedes também já tinha liderado com folga (Foto: AFP)

No Q3 da classificação, a segunda Mercedes, a de Valtteri Bottas, ficou 0,8s à frente do melhor do resto do grid. É muito tempo. Aliás, esse “melhor do resto” foi Lance Stroll, com a Racing Point que, na prática, é a Mercedes de 2019. O time alemão está correndo contra si mesmo.

No papel, as Flechas Negras já possuem 121 pontos no atual Mundial de Construtores. A vice-líder é a Red Bull, com 55. Mais que o dobro, isso em três GPs. Só um maremoto tira o campeonato das mãos da Mercedes. É questão de esperar para saber o momento no qual a FIA irá entregar a taça.

O melhor

A lógica é quase a mesma no Mundial de Pilotos. Lewis Hamilton é o melhor piloto do grid, ponto. Para isso, claro, não conta apenas habilidade ao volante: tem o fator liderança, a confiança, a tranquilidade e muito mais. É diferente de Max Verstappen, por exemplo – que ainda tem muito o que provar e conquistar, fora que não teve, até agora, um carro no mesmo nível dos adversário.

Já Hamilton está lá para pilhar recordes. 

Com o melhor carro do grid e quando nada dá errado, o inglês não precisa ultrapassar nenhum limite para vencer sem sobressaltos. Foi assim neste domingo, com o hexacampeão chegando a colocar uma volta de vantagem no sexto colocado, Sebastian Vettel.

Essa vantagem, aliás, se perdeu em parte porque Hamilton parou nos boxes nas últimas voltas, colocando pneus novos para fazer a volta mais rápida e garantir um pontinho a mais. Só para dar emoção.

O maior inimigo de Hamilton seria o único a ter o mesmo equipamento que ele: Valtteri Bottas. Vamos combinar: o finlandês merece crédito pelo empenho e tem velocidade, mas já demonstrou diversas vezes que, no geral de uma temporada, não consegue ficar próximo companheiro de equipe.

Aliás, na Hungria, Bottas saiu antes do que deveria na largada, errou, tentou consertar e caiu de segundo para sexto. Fez uma bela corrida de recuperação, é verdade, mas o Hamilton, bom… Foi perfeito.

Mais um ano de Hamilton? (Foto: AFP)

Dá para cravar que Hamilton será campeão? É mais difícil do que dizer isso da Mercedes, ok. Ele pode ter um fim de semana atrapalhado (aconteceu na abertura do atual campeonato), uma suspensão, perder o foco, a motivação… Agora, você imagina que isso vá mesmo acontecer? Você acha, mesmo, que há um conjunto carro-piloto melhor do que a simbiose W11-Hamilton?

Não há. 

O futuro é previsível? Sim. Mas não quer dizer que não seja mágico ver, em nossas vidas, mais um heptacampeão mundial da Fórmula 1

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