O melhor piloto, no melhor carro do grid, desconsiderou o tiro curto da temporada e se deixou levar por armadilhas da Red Bull. Bottas, que também quer o título e tem equipamento para isso, abriu 13 pontos
Adiada em 112 dias por conta do novo coronavírus, a Fórmula 1 começou pra valer neste domingo (5), no GP da Áustria, a mais atípica das suas 70 temporadas. A vitória ficou com Valtteri Bottas na Copa do Mundo que será o campeonato de 2020. O finlandês não só subiu no lugar mais alto do pódio, como capitalizou com a punição que tirou Lewis Hamilton da segunda e o jogou para a quarta colocação. Charles Leclerc e Lando Norris, pela primeira vez entre os três primeiros, completaram a diferente festa causada pelo protocolo de segurança.
A segunda das oito corrida previstas até aqui acontece já no final de semana, no nomeado GP da Styria, de novo, na pista de Spielberg. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades em tempo real.
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— Formula 1 (@F1) July 5, 2020
No tiro curto que será a temporada, Hamilton não entendeu que não pode perder pontos bobos e se deixou envolver em uma disputa com Alex Albon, de novo. Bottas conquistou os 25 pontos, enquanto Hamilton tem apenas 12. Norris fez os 15 da terceira posição e mais um pela volta mais rápida da corrida, na última volta, que o fez ultrapassar Hamilton no cronômetro.
O fim de semana foi de altos e baixos para Hamilton. Depois de liderar as três sessões de treinos livres, o piloto viu Bottas arregaçar as mangas e partir para um inesperado ataque. Ainda assim, tudo estava controlado já que Max Verstappen, antes mais adversário que o próprio companheiro de Mercedes, durou apenas 13 voltas.
O holandês, que saiu zerado de uma corrida em que onze carros terminaram a prova, sofreu com uma pane em sua Red Bull e se arrastou até os boxes, antes de abandonar de vez a prova. Apesar do equipamento considerado inferior ao da rival preta-prateada, o #33 era um dos favoritos na pista já que buscava a sua terceira vitória na pista. Por maior que seja o talento de Albon, o tailandês ainda buscava primeiro pódio na categoria e não é um postulante ao título.
Hamilton e Albon, assim como no GP do Brasil, se encontraram pela pista mais uma vez. Não chega a ser uma rivalidade, claro, mas o primeiro tem atrasado maiores conquistadas do outro. Em Interlagos, a duas voltas do fim da corrida, Hamilton tocou em Albon no Bico de Pato e o tirou do pódio. Naquela oportunidade, teve um pedido de desculpas. Desta vez, o incidente foi na volta 61, na Curva 4. Albon arrumaria uma linda ultrapassagem por fora, mas Hamilton acabou tocando o pneu traseiro direito do rival e foi punido com cinco segundos.
Em uma temporada, por enquanto, muito curta é exatamente este tipo de erro que o melhor piloto, no melhor carro do grid, tem de evitar se quiser igualar o recorde de sete títulos e Michael Schumacher. As Mercedes são naturalmente mais rápidas do que a Red Bull e do que a Ferrari que conseguiu o inimaginável com Leclerc. Sebastian Vettel errou mais uma vez, rodou e ficou só na décima colocação entre os 11 carros que completaram a prova.
A Red Bull já mostrou que vai usar de todos os artifícios para tentar a qualquer custo tirar o provável título das mãos de Hamilton e entregar ao que seria o mais jovem campão Verstappen. Ainda na sexta-feira, a equipe foi à FIA (Federação Internacional de Automobilismo) questionar o sistema de eixo-duplo na direção, que propõe ao piloto um acerto da angulação dos pneus, o DAS. Sem sucesso. Não contente, os donos da casa questionaram a volta de classificação do #44. Agora com sucesso. Hamilton passou da segunda para a quinta posição. A questão da corrida pareceu ser uma armadilha em que o piloto inglês caiu.
Na segunda metade da prova, na saída do safety-car provocado pela rodada de Kevin Magnussen, começou o que pode inclusive ser rotineiro na temporada. O inglês perturbou a equipe pelo rádio para permitir a ultrapassagem sobre o finlandês. Na volta 43, o time veio com a notícia de problemas nos sensores do carro e, mais tarde, no câmbio. A mensagem de não utilizar as zebras poderia ser traduzida como ‘evitar chacoalhar o carro’. Como já é característico, Hamilton tentou demais nas relargadas dos incidentes com Romain Grosjean e Kimi Räikkönen , mas não contava com os pneus macios de Albon frente aos médios.
Mais do que ser o melhor piloto, no melhor carro, Hamilton precisa entender que a temporada atípica não permitirá erros. Todo o ponto será importante no tiro curto da F1 em 2020.
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