Mesmo com a Mercedes sem se encontrar no GP do Azerbaijão, o heptacampeão se coloca à frente de Max Verstappen

A Fórmula 1 vive um momento único desde o advento dos motores híbridos, em 2014: a Mercedes não é mais a toda-poderosa. Ok, houve momentos em que a Ferrari emparelhou com os alemães, mas a situação de disputa atual é inédita nesses últimos anos – e a classificação do GP do Azerbaijão, realizada neste sábado (5), é mais um reflexo disso.

Como já havia acontecido em Mônaco, a Mercedes viu não só a Red Bull forte, como outros adversários babando na disputa pelas curvas e retas de Baku. Principalmente a Ferrari, mas também McLaren e até AlphaTauri se posicionaram bem, fazendo a diferença entre os carros da frente ser definida no piscar de olhos no segundo trecho da classificação.

A Mercedes mudou tudo no carro para sábado, e Hamilton esteve em um ótimo dia (Crédito: Twitter / MercedesAMGF1)
A Mercedes mudou tudo no carro para sábado, e Hamilton esteve em um ótimo dia (Crédito: Twitter / MercedesAMGF1)

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Claramente os circuitos de Monte Carlo e Baku ajudaram nessa equação. O que é ótimo, claro. Por outro lado, quando lembramos de bons anos da F1, invariavelmente eram disputas nas quais algumas equipes tinham bons carros para circuitos mais travados, enquanto outras se davam bem em pistas mais longas, entre outras variáveis.

Uma situação onde um só time andava bem em qualquer GP, algo que quase sempre ocorreu com a Mercedes nas últimas seis temporadas, habitualmente contribui para a chatice do campeonato.

No entanto, não dá para tirar uma carta do baralho: Lewis Hamilton. Reflexo do atual momento da Mercedes, o heptacampeão não estava bem no fim de semana. Só que ele, após a equipe mudar muita coisa em seu carro, despertou a partir do Q1 e, ajudado pela bandeira vermelha do Q3, conseguiu uma segunda posição. Max Verstappen, líder do campeonato, larga em terceiro no grid de amanhã.

Fora (por enquanto) da briga pelo título, Leclerc marcou a segunda pole seguida (Crédito: Twitter / @ScuderiaFerrari)
Fora (por enquanto) da briga pelo título, Leclerc marcou a segunda pole seguida (Crédito: Twitter / @ScuderiaFerrari)

Na frente deles, Charles Leclerc. O monegasco pode ser sido ajudado pela bandeira vermelha no final do último trecho da classificação, que não deixou os pilotos completarem uma última volta rápida. Mas só tem sorte que está lá na frente para aproveitar, não é mesmo?

Tal configuração (principalmente entre os três primeiros) nos faz prever uma bela corrida amanhã, domingo.

Enquanto isso, Valtteri Bottas, na Mercedes #77, foi apenas o 10º – o que dá uma dimensão ainda maior para o feito de Hamilton (ou, talvez, revele ainda mais as fragilidades do finlandês).

Há, porém, uma questão de Baku que precisa ser discutida. A pista de rua é bacana, tem seu charme e trechos de alta velocidade. Mas também tem partes muito estreitas. É legal ver o piloto no limite, sim, mas a quantidade de batidas revela que o circuito do Azerbaijão passe um pouco do limite nesse sentido.

Tsunoda e Sainz fecharam a acidentada classificação em Baku (Crédito: Twitter / @F1)
Tsunoda e Sainz fecharam a acidentada classificação em Baku (Crédito: Twitter / @F1)

Não faz sentido botar os melhores carros e pilotos do mundo na pista para se preocuparem com um muro tão perto.

O resultado disso foi uma classificação com quatro bandeiras vermelhas, a última (provocada pela AlphaTauri de Yuki Tsunoda) funcionou como anticlímax do Q3. É um ar de várzea para a maior categoria do automobilismo mundial.

Que, na corrida, vejamos outro tipo de emoção.

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