Hamilton, pole-position pela 96ª vez na F1, partirá de estratégia de pneus diferente dos rivais Verstappen e Bottas e acredita que será ‘engolido na largada’ no GP da Rússia. Ainda assim, certamente brigará para igualar o recorde de 91 vitórias de Schumacher

Depois das desafiadoras curvas do GP da Toscana, a Fórmula 1 desembarcou neste fim de semana para as frias esquinas do circuito do GP da Rússia. Ainda assim, a julgar pelo classificatório deste sábado (26), a prova promete ser um tanto mais quente que o visto nos últimos anos. Lewis Hamilton, em sua 96ª pole-position na carreira e em busca de igualar o recorde de 91 vitórias, por incrível que pareça teve de suar para conquistar a posição de honra do grid. Max Verstappen (+0s563), de Red Bull, também apareceu na briga das Mercedes, seguido por um decepcionado Valtteri Bottas (+0s652) em terceiro.

A largada da prova russa, a décima das 17 etapas do campeonato marcado pela pandemia do novo coronavírus, acontece mais cedo que o habitual, às 8h10 (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo ao vivo em tempo real. Antes, logo às 7h, você fica ligado no BRIEFING pré-corrida no YouTube. 

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Com um traçado quase infantil ao redor do Parque Olímpico da estância balneária favorita dos russos, o circuito de Sóchi não é propriamente dos mais emocionantes do calendário. Evidentemente que os novos carros da F1, com tamanha pressão aerodinâmica, conseguem contornos inimagináveis para um cidadão comum, rente ao muro e a coisa fica até interessante. Só não existe uma grande curva famosa, que será repetida nos próximos autódromos pelo mundo ou qualquer coisa parecida. 

Mas foi em uma dessas curvas que Sebastian Vettel, 15º no treino, bateu a sua claudicante Ferrari e interrompeu o Q2 a 2min15 do fim. E foi justamente essa pancada da curva 4, que deve mudou os planos mais óbvios da corrida e tende a entregar mais emoção. Hamilton, que já havia tido um tempo deletado de pneus médios, não conseguiu completar sua segunda tentativa, enquanto os rivais avançaram. Depois de alguns minutos parados nos boxes, não poderia correr mais riscos e optou pela indesejável borracha macia.

Vettel, Leclerc, GP da Rússia 2020,
Acidente de Vettel no Q2 por pouco não complicou ainda mais a vida de Hamilton (Foto: Reprodução/Twitter/@F1)

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“Foi a pior classificação do ano, provavelmente. Fiquei com o coração na boca. Tive a volta anulada, e logo na primeira vez que escapei em todo o final de semana. Depois tive que voltar ao pit para colocar pneus novos. Foi um risco”, disse Hamilton, que havia passeado por fora da pista com pneus frios e só abriu a volta no Q2 a pouco segundos do tempo permitido. “Provavelmente serei engolido na largada por quem vem logo atrás. Vou tentar acertar minha corrida a partir daí, pois vai ser difícil vencer aqui.”

Com uma longa reta até o primeiro ponto de freada, o pneu macio pode até tracionar melhor, mas há no #44 uma preocupação com o vácuo e a durabilidade dos pneus diante de um sempre agressivo Verstappen e mesmo de Bottas. O holandês, que friamente havia garantido a estratégia ideal na última tentativa no Q2, tomou a segunda posição do finlandês já com a bandeira quadriculada agitada e se mostrou feliz da vida. Do outro lado, Bottas tentará primeiro recuperar a confiança para bater primeiro Verstappen e só depois partir atrás de Hamilton. A estratégia pelo menos é favorável.

Lewis Hamilton, Mercedes, GP da Rússia 2020
Hamilton levou susto com bandeira vermelha no Q2 para GP da Rússia (Foto: Reprodução/Twitter/@F1)

Introduzido no calendário da F1 há sete anos, a Mercedes ainda não perdeu uma prova sequer no autódromo de Sóchi. Apesar das circunstâncias, Hamilton (que venceu em 2014, 2015, 2018 e 2019) é de novo o favorito para a vitória, que a faria igualar a marca de 91 vitórias de Michael Schumacher. Também de Mercedes, Nico Rosberg (2016) e Bottas (2017) foram os que conseguiram alguma coisa na prova russa quando Hamilton deu brechas no GP da Rússia.

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