Os irmãos Tarso e Thiago Marques negociam a construção de um autódromo privado nas cercanias da capital paranaense e querem amenizar a perda de Pinhais

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Um novo complexo automobilístico está sendo planejado para suprir a ausência que o Autódromo Internacional de Curitiba vai provocar assim que encerrar suas atividades no meio deste ano. A proposta parte dos irmãos Marques, Tarso e Thiago — que neste fim de semana participam da Corrida de Duplas da Stock Car — e envolve somente a iniciativa privada.

Já há um desenho e uma projeção, se os planos seguirem o cronograma traçado, para que a pista fique pronta. E duas cidades da região metropolitana da capital paranaense estão no radar da família.

 

Thiago Marques e família trabalham pela construção de um autódromo na região metropolitana do Paraná (Thiago Marques)

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Thiago, que volta à principal categoria do automobilismo para formar dupla com o gaúcho César Ramos, conta que o trabalho está sendo feito em conjunto com o governo estadual — de Beto Richa (PSDB) — e prefeituras ao redor de Curitiba. "Ainda é um projeto embrionário, mas estamos definindo uma área e batalhando para fazer acontecer. Temos um pré-projeto pronto, já com um desenho de pista", contou ao GRANDE PREMIUM. A ideia é formar um complexo "porque a gente sabe que é difícil fazer algo rentável só com um autódromo, especialmente porque um terreno hoje é algo muito caro."

A área deve ter entre 700 a 900 mil m². Principal idealizador do projeto, Thiago diz que um autódromo básico é avaliado entre R$ 30 e R$ 40 milhões, mas que a proposta de fazer uma espécie de arena multiuso deve levar as contas a R$ 100 milhões. "Para você fazer virar um negócio sustentável em cima só de um autódromo, não dá certo", explica.

O plano inclui um kartódromo, uma pista de motocross, um palco de shows e um centro de eventos. "A gente também quer trazer atrações de porte grande", diz. A intenção também é "envolver a comunidade". "Vai haver um parque, em que as pessoas terão acesso ao complexo, para que possam se divertir, levar as crianças e as famílias."

Os municípios de São José dos Pinhais — região metropolitana de Curitiba — e Campo Largo são os que a família Marques tem "conversas mais avançadas". Em dezembro de 2015, um projeto chegou a ser aprovado em Pinhais, "mas tinha problemas ambientais e não conseguimos nem levar para frente a ideia de negociar para adquirir aquele terreno", revela Thiago. "Mas agora já encontramos duas áreas e já abrimos negociação", referindo-se à outra cidade. Uma resposta é esperada para 15 dias.

A cidade de Campo Largo pode receber um autódromo no ano que vem, segundo Thiago Marques (Campo Largo)

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O primeiro passo é, claro, ter a pista pronta para uso. A meta, de acordo com Thiago, é "tentar ter alguma coisa no fim de 2017" para "a gente ter coisas acontecendo e não ficar sem nada". A pista já está desenhada e tem 4,3 km. "É uma pista longa, mas ela pode ter também um traçado de 2.700 m, um pouco menor, ou até um oval dentro desse desenho de 1.700 m. É um projeto bem legal", define.

As curvas são inspiradas em autódromos famosos do mundo "como homenagem", tal qual o circuito da Turquia — que está incluso no desenho. "Tem a curva 1 lá do Circuito das Américas, tem aquele trecho da curva 7 na Turquia, que tem três ou quatro curvas em sequência. Tem uma parte muito parecida com aquela do estádio do México, tem a curva sul de Jacarepaguá, um trecho de Ímola", fala. O desenho veio da família e de "uns pitacos" de Luciano Burti

Para a primeira fase, a projeção é de investir de R$ 20 a R$ 30 milhões para ter uma pista asfaltada, sem toda a estrutura de paddock, torre e arquibancada. A segunda etapa, prevista para cinco anos, é chegar a R$ 80 milhões. "E a terceira parte pode chegar até a R$ 200 milhões, mas aí é algo para oito, dez anos". diz Thiago. "O que queremos com isso é não deixar o automobilismo aqui morrer. A primeira etapa, nós achamos que com R$ 30 milhões. E aí conseguimos atender categorias como a Stock Car e a F-Truck", finaliza.

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