O hoje atleta paraolímpico Alessandro Zanardi foi autor de uma das maiores ultrapassagens da história do esporte. Uma que, hoje, suscita polêmicas sobre sua validade

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Quando se fala em ultrapassagem em automobilismo, a memória é sempre pródiga em remeter a 1986, à curva fechada da Hungria, a Ayrton Senna e a Nelson Piquet. É claro que isso também é fruto da exaustiva repetição televisiva que não desapega do passado. Mas tem aquela outra que não é da mesma categoria, mas é tão extraordinária quanto, de autoria de um dos maiores seres esportivos que o mundo houve de produzir e que está em terras brasileiras. Uma ultrapassagem que bem caberia como tema da seção ‘Na Garagem’ nesta quinta-feira (8).

Aquela de Alessandro Zanardi sobre Bryan Herta no Saca-Rolha.

Zanardi recebe de Ganassi o carro com que fez ‘The Pass’ (Zanardi recebe de Chip Ganassi o carro com que fez ‘The Pass’ (Foto: AP))

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Aquela prova de Laguna Seca encerrava a temporada de 1996, a primeira da então Cart desmembrada da IRL. Era a Indy em si, praticamente. Zanardi, depois de fracassar em sua primeira passagem na F1, fazia sua estreia pela Ganassi e via o então companheiro Jimmy Vasser como campeão. Mas já se habituava bem ao belo carro da categoria. Na corrida em questão, enfrentava o grande especialista daquela pista, Herta.

As voltas finais falam por si só.

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Não tem muito tempo, este vídeo foi posto nas redes sociais depois de uma corrida da F1 em que houve uma disputa, se não me engano a de Nico Rosberg com Max Verstappen na Alemanha, em que o alemão acabou punido por, na visão dos comissários, ter jogado o holandês para fora no grampo. A chamada era algo como ‘o que os comissários fariam, então, com Zanardi: puniriam com a morte?’. Para surpresa, muitos que ali comentaram de fato dariam uma punição porque entendem que Zanardi cortou caminho e se beneficiou – até porque os tempos de hoje são outros em relação à permissividade dos limites de pista; um mimimi nojento. 

Naquela época, sim, era permitido. Mas no ano seguinte, a então Cart já havia imposto algumas regras. Hoje, até mesmo a Indy não seria condescendente — apesar de toda a plasticidade e agressividade. 

Mas é até bom que estes 20 anos daquela ultrapassagem tenham acontecido logo depois da corrida da Truck Series em Mosport, em que John Nemechek ganhou de Cole Custer empurrando o outro para o muro fora da corrida. Mas não é bem assim.
(Zanardi e Herta)

Entende-se que o automobilismo americano seja permissivo até demais com seu método ‘let them racing’. Uma coisa é ser sujo e arremessar o colega no concreto para vencer – Nemechek merecia não só a desclassificação, mas como levar uns bons catiripapos naquele ‘tackle’; outra é ser arrojado num espaço que a própria pista lhe permite. Zanardi estudou aquele movimento por voltas. 

Três anos atrás, Zanardi ganhou de Chip Ganassi o carro com que efetuou a manobra. Disse o seguinte, quando lhe perguntaram onde o deixaria: “Posso me imaginar na piscina com meus amigos na Itália, olhando para o carro, ouvindo perguntas sobre isso e aquilo e contando a história milhares vezes, adicionando algo a cada vez, bem do meu jeito.”

Os americanos chamam de ‘The Pass’. Aqui seria o ‘Passão’.

Zanardi foi o porta-bandeira da Itália na abertura dos Jogos Paraolímpicos — ninguém vai tirar o 'o' aqui, não — no Rio. Vai disputar três provas no ciclismo de estrada: a Prova de estrada masculina H5, o Contrarrelógio masculino H5 e e Revezamento por equipes misto – H2-5. O homem que tem Leão no nome vem para três ouros.
(Zanardi e Herta)

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