Com passagens por categorias como F1 e Fórmula E, Bruno Senna foi encontrar a diversão no WEC. Mais solto, o brasileiro vive um momento especial com a Rebellion

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Bruno Senna é um dos pilotos brasileiros mais conhecidos no cenário internacional. Hoje com 34 anos, o paulista vive um momento especial no Mundial de Endurance. Em 2017, com a Rebellion, se sagrou campeão na classe LMP2 com grandes atuações e, na próxima temporada, vai tentar a sorte com a equipe suíça na LMP1, classe principal do campeonato.

 

Mais do que apenas uma fase técnica muito boa, Bruno define seu momento como de diversão. O experiente piloto mesmo admite que nunca foi tão feliz dentro de um carro como está sendo agora.

 

É possível dizer, então, que Senna vive um momento único consigo mesmo, de realização enquanto piloto e, também, um momento de afirmação frente aos críticos, já que tem sido um dos nomes da categoria após alguns anos sendo contestado.
 

(Bruno Senna MF2)

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Vice-campeão da GP2 em 2008, ex-Hispania, Lotus e Williams na F1 e Mahindra na Fórmula E, Bruno é só mais um dos muitos casos de pilotos que descobrem que existe, sim, vida fora da maior categoria do automobilismo mundial. E ela pode ser bem mais feliz.

 

Aproveitando a ótima fase do paulistano, a proximidade do início da temporada e a confirmação da volta das 6 Horas de São Paulo ao programa do WEC, o GRANDE PREMIUM conversou com exclusividade com Senna, que falou do atual momento da carreira, do retorno da prova em casa, das expectativas para correr em um  trio estelar com Neel Jani e André Lotterer e até da possibilidade de privatização de Interlagos.

 

Ao falar da temporada 2017, Bruno analisou que tudo estava perfeito. A forma de pilotagem, o desempenho dos companheiros Julien Canal e Nicolas Prost e, principalmente, o trabalho da Rebellion ao longo do campeonato.

 

"Ano passado tudo deu certo. Estava em uma equipe fantástica, com um carro fantástico, conseguimos harmonizar entre os três pilotos para sempre ter um equilíbrio no carro. Se acontecesse de alguém ter um dia melhor que o outro, isso não aparecia, não tinha ego e isso foi muito importante para termos uma campanha forte, explica.
 

(Bruno Senna campeão mundial)

E Bruno ainda fez questão de deixar claro que o desenvolvimento da Rebellion em 2017 foi importantíssimo para o título, com o time suíço se transformando na potência da LMP2. Além disso, seu estado de espírito também foi vital para a performance em uma categoria difícil e altamente competitivo.
 
"Durante o campeonato, a gente foi evoluindo muito o carro. Acho que, no final, nosso carro realmente virou o mais rápido entre os LMP2. Foi tudo fruto de um trabalho bem intenso que a gente fez durante a temporada. Com o carro na mão, eu conseguia tirar tudo dele e, principalmente, me divertir. Foi o mais importante", define o sobrinho de Ayrton Senna.
 
Questionado se vive a melhor fase da carreira tecnicamente, o piloto se ateve à parte psicológica, especialmente. O brasileiro bateu na tecla de que está tendo muito prazer de guiar.
 
"Estou me divertindo bastante. É a fase que eu mais tenho me divertido no carro, estou muito confiante, isso também é essencial num final de semana de corrida. Eu estou numa fase de não ver a hora de guiar de novo, acho que é a melhor parte de todas", assegura.
Apesar do esforço evidente do Mundial de Endurance de transformar a Toyota na campeã da LMP1 com regulamento bem restrito para equipes não-híbridas, Senna não acredita que o título dos japoneses aconteça tão fácil assim. E a Rebellion, principalmente com o trio Senna, Jani e Lotterer, quer brigar pesado.

 

Aliás, vale sempre lembrar: a Toyota jamais venceu uma edição das 24 Horas de Le Mans e, por mais que Audi e Porsche não estejam mais no grid, equipes como a Rebellion prometem fazer frente e tirar a vantagem dos nipônicos na confiabilidade.

 

"É muito difícil saber o que vai acontecer em 2018. Nosso time é muito forte, mas a LMP1 tem algumas diferenças consideráveis de performance entre híbridos e não-híbridos. Então, eu quero ver como vai ser essa briga com a Toyota. Eles têm uma vantagem técnica, o carro tem mais potência, precisa de menos combustível, mas também sofrem mais com confiabilidade, com estratégia. Então, não acho que está tudo nas mãos deles. Vai ter muita pressão neles, muita briga", projeta.
(O novo carro da Rebellion pra 2018/19)

2018 é um bom ano para o endurance ganhar mais a atenção do público brasileiro que não é tão próximo assim do automobilismo. Afinal, é a primeira vez, em muito tempo, em que o país não tem um piloto sequer no grid da F1, enquanto que é representado com força no do WEC.

 

Só que o paulistano não acredita que vai ser de uma hora para a outra que os torcedores vão abraçar o campeonato de corridas de longa duração. Para tal, espera grandes resultados antes das 6 Horas de São Paulo, marcadas para acontecer no período entre o final de 2019 e começo de 2020. Para Bruno, é preciso criar uma identidade.

 

"Esse interesse não vai acontecer de uma vez, tem de ser algo pensando em longa data, em criar raiz. O público brasileiro precisa entender e se envolver nas provas de endurance, mas fazemos o que dá para fazer. Seria legal chegar para a corrida no Brasil com uma vitória em Le Mans, algo grande para chamar, para ter uma credencial maior", admite.

 
(Bruno Senna testando com a Rebellion)

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A prova brasileira está marcada para Interlagos, que vive uma situação nebulosa com possibilidade de privatização. Sobre o tema, Senna confessou preocupação, mas crê num final feliz mesmo que a pista ganhe donos novos.

"Claro que a privatização me preocupa enquanto piloto, mas precisamos desfrutar enquanto a pista está lá. E vimos já os exemplos de Spa, de Nürburgring, de várias pistas que trocam de donos e seguem recebendo eventos grandes", comenta.
 

(O novo carro da Rebellion pra 2018/19)

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