Com a Suécia novamente em evidência na Indy, Rasmus Lindh virou a nova aposta do país para ganhar uma vaga no grid em 2021

A Indy é a principal categoria de monopostos dos Estados Unidos e quase todos os seus grandes nomes são americanos. É claro que a Europa também ganha destaque com Dario Franchitti e Alex Zanardi, mas é praticamente impossível deixar a Suécia de fora quando o assunto é abertura de portas.

Stefan Johannson foi o primeiro, abrindo caminho para Kenny Bräck, o único campeão até aqui. Hoje, a Suécia volta a ficar em evidência com Felix Rosenqvist e Marcus Ericsson na Ganassi. Quem é o próximo candidato? Ele atende por Rasmus Lindh.

De Gotemburgo, Lindh iniciou a carreira no kartismo aos seis anos de idade. Colecionou títulos na Europa antes de fazer a transição aos monopostos. Em vez das F4 locais, fez uma aposta diferente, optando pelo Estados Unidos, onde uma oportunidade mais interessante apareceu.

Rasmus Lindh após vitória em Indianápolis (Rasmus Lindh (Foto: Indycar))

"Não foi uma escolha ir para os Estados Unidos. Conseguimos um bom acordo para um teste, no qual fui muito bem. Consegui mais testes de diferentes equipes, arranjamos um patrocinador e aqui estamos", revela Lindh ao GRANDE PREMIUM.

Meses após o primeiro teste, Lindh firmou um contrato com a Pabst Racing para correr a USF2000. Apesar de não vencer corridas, somou cinco pódios e ficou com o vice-campeonato, à frente dos brasileiros Lucas Kohl, Igor Fraga e Bruna Tomaselli.

Com o impressionante desempenho, fechou com a Juncos para disputar a Pro 2000, subindo de divisão. Em um dos principais times de base dos Estados Unidos, Rasmus conquistou duas vitórias no misto de Indianápolis e outra em Laguna Seca. O título acabou escapando para Kyle Kirkwood, que também venceu a USF2000 no ano anterior. O norte-americano venceu nove das últimas onze corridas.

Para o sueco, ambos sempre serão rivais.

"Acho que eu e Kyle sempre teremos uma boa disputa. Eu perdi o título em Portland por conta de um problema de motor. Também imagino que posso melhorar meu desempenho em classificação para conquistar o máximo de pontos possíveis", comenta o piloto.

Kirkwood, por sinal, firmou um contrato com a Andretti, principal equipe da Indy Lights, a última divisão de acesso para a Indy. O desempenho de Lindh chamou atenção da Belardi, e ele mantém o otimismo para um título em 2020.

"Estou muito feliz por conseguir um contrato com a Belardi para a temporada 2020. Muito animado para correr e tenho uma boa chance de vencer neste ano", diz Lindh.

As expectativas de Rasmus precisaram de um pé no freio por conta da pandemia do coronavírus, que adiou as primeiras etapas da Indy Lights. Ansioso para voltar, ele não acredita em enferrujamento dos pilotos nas primeiras corridas.
(Rasmus Lindh (Foto: Indycar))

"Eu penso que não. Se sim, só por quatro ou cinco voltas". disse o piloto de 19 anos. "Não acredito em enferrujamento", completa.

A temporada da Indy Lights está prevista para começar no dia 19 de junho, em Elkhart Lake. Se Lindh se junta a Ericsson e Rosenqvist, é responsabilidade do tempo.

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