Roberto Faria dividiu 2020 entre a F3 e a F4 inglesa. Para 2021, o foco é em apenas uma categoria e com o objetivo de título

Mesmo atrasado pela pandemia, a temporada 2020 foi bem movimentada para o piloto carioca Roberto Faria, de apenas 16 anos. Competindo na Inglaterra, dividiu o ano entre a F4 e a F3 Britânica, onde conquistou um pódio em Silverstone na última corrida do ano.

Ainda no início da carreira nos monopostos, Roberto já firmou contrato com a Fortec para fazer a temporada completa na F3 em 2020. Já perto de completar 17 anos, o objetivo é seguir melhorando e igualar o feito de Matheus Leist, campeão da mesma categoria em 2016.

“Esse ano eu aprendi bastante, evolui bastante como piloto. Fiz metade do campeonato na F4 e metade na F3, e acho que isso foi bom para eu me adiantar para o ano que vem, mesmo não completando o campeonato, terminamos o ano muito bem. Na última prova, cheguei em segundo, estávamos rápidos no final. Senti que aprendi bastante neste ano, foi uma temporada para evoluir bem e preparar para o ano que vem, vou fazer o campeonato completo e brigar pelo título”, diz Roberto ao GRANDE PREMIUM.

Roberto Faria guia pela Fortec (Foto: F4)

O carioca não escondeu que o foco é inteiramente no título da F3 em 2021, tanto que garantiu que não dividirá o calendário com outras categorias na próxima temporada.

“Eu correrei só a Fórmula 3 Britânica, vou focar 100% no campeonato no ano que vem e vou focar no título”, diz Faria. “Eu acho que esse ano vai ser a primeira vez que vou fazer o campeonato completo e repetindo a categoria. Mesmo sendo um dos mais novos da categoria, eu acho que dá para brigar pelo título. Já terminei esse ano muito bem, com bons resultados. Ano que vem só estará melhor”, completa.

Roberto estreou nas categorias de base em 2019 pela Fórmula 4. O piloto reconhece que a transição para a F3 e a divisão dos calendários não foi das mais fáceis, mas valorizou a evolução que teve ao longo do ano, ajudando no amadurecimento.

Roberto Faria comemora pódio (Foto: Jakob Ebrey)

“Foi um pouco difícil de me adaptar no carro, mas tive muito pouco tempo. Basicamente a semana da corrida foi a semana que comecei a treinar de F3. Não tinha muita experiência, mas me adaptei rápido e no final já estava no mesmo tempo que os primeiros colocados, tanto que na última etapa foi o meu melhor resultado, o que mostra que fui evoluindo durante o ano”, cita Roberto.

O ano de Faria também foi complicado por conta da pandemia de Covid-19. Por conta do lockdown na Inglaterra, o piloto teve de retornar ao Rio de Janeiro, onde fez isolamento antes de ir ao Reino Unido para competir e readaptar para uma temporada de tiro curto.

“Iriamos começar o campeonato em abril, e em março começou a pandemia, então o campeonato foi adiado e só começou em agosto. Tive de ficar três meses no Brasil dentro de casa por causa do coronavírus. Depois, em julho, eu fui para a Inglaterra e fiz 14 dias de quarentena, e treinei durante julho para poder voltar ao ritmo e correr em agosto. Foi bem complicado ficar esse tempo sem treinar e longe do automobilismo, mas foi necessário. O campeonato foi bem curto e teve só três meses de corrida, foi bem frenético”, completa o piloto.

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