Além das já conhecidas categorias Fórmula e Moto, a Família E ganhou nos SUVs da Extreme mais um importante aliado para a construção de um mundo sustentável e eficiente sem abrir mão da competitividade no esporte

Já não adianta mais reclamar do assobio da unidade de potência, da demora para recarregar a bateria, boicotar as corridas ou cancelar as postagens na internet. O futuro, para não chocar os mais puristas e dizer “o presente”, do mundo da velocidade é elétrico. A Família E, com as já conhecidas Fórmula e Moto E, ganhou um importante aliado para a construção de um mundo sustentável e eficiente com a recém-criada categoria Extreme.

A primeira etapa do campeonato de rali em SUVs elétricos — que tem em Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Jenson Button um tripé de campeões da Fórmula 1 que apoiam o projeto — realizada no início do mês, no deserto de Al-Ula, na Arábia Saudita, agradou gente grande do setor elétrico. Além disso, demonstrou que há espaço para desenvolvimento de tecnologia que construirão uma nova etapa da mobilidade urbana nas grandes metrópoles mundiais.

Extreme E, Arábia Saudita 2021,
Primeiro rali da Extreme E aconteceu no início do mês na Arábia Saudita (Foto: Divulgação/Extreme E)

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A Enel X, que fornece os carregadores e é parceira oficial da FE e da MotoE, está à frente de serviços de soluções avançadas para os próximos anos. Em contato com o GRANDE PREMIUM, o CEO da multinacional, Francesco Venturini, reconheceu o caráter laboratorial das corridas elétricas e a posterior transferência de conhecimento para algo que passará gradualmente a fazer parte das nossas vidas. Assim como, mesmo os fãs dos motores V8 tiveram de se acostumar com a era híbrida da F1 e agora têm de lidar não com um ronco, mas com o que seria um assobio de motor. 

“A razão pela qual decidimos apoiar o esporte a motor foi por que vimos a possiblidade de trabalhar com pessoas que estão extremamente compromissadas e querem muito as competições. Os carregadores, que foram desenhados para os carros e motos, nos ajudou a desenvolver o que acabou indo também para as ruas”, disse Venturini, durante a semana do curso de Gestão de Recursos Energéticos da italiana Safe, uma organização de caráter educacional do setor de energia e meio-ambiente.

Fórmula E, ePrix Roma 2021,
Agag, da FE, é também fundador da Exterme E (Foto: Reprodução/Twitter/@FIAFormulaE)

Nada de papo ‘eco-chato’

Um dos participantes do programa, Alejandro Agag, fundador da Extreme e presidente da FE, disse durante sua exposição que o esporte tem papel fundamental na promoção de iniciativas sustentáveis. Por mais que, em determinados momentos, ainda possa soar como papo de “eco-chato”, é consenso no esporte a motor que iniciativas como a competição de SUVs elétricos destacam a consciência de cada um para a sustentabilidade.

“A ideia é levar o SUV elétrico aos lugares mais extremos e espetaculares do mundo”, disse Agag. “Meio-ambiente e sustentabilidade vão ser o centro de tudo que irá acontecer na próxima década. O grande desafio do nosso tempo e manter o planeta saudável, manter o planeta em um ecossistema viável para a continuidade da espécie humana.” 

MotoE, moto elétrica, Enel X
Multinacional quer carregar além de carros e motos (Foto: Reprodução/Twitter/@EnelXGlobal)

O pensamento dos executivos da fornecedora de carregadores e baterias é inclusive ir além e provocar mesmo uma revolução nos transportes. Em projeções otimistas, eles acreditam que em dez anos já será possível ver uma enorme revolução na maneira de se locomover seja de forma particular ou coletiva. Os projetos passam também pela malha férrea, hídrica e também aérea.

“Quando olhamos para o mundo das corridas, vemos que há um grande movimento para eletrificar também cada setor: carros, motos, scooters, barcos e pequenos aviões. Nossa missão é apoiar o esporte em geral. Se é elétrico, você provavelmente vai ver a nossa marca na maior parte dos circuitos fornecendo a tecnologia para mover os veículos”, complementou Venturini.

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