Em ciclo iniciado no ano passado, o Sertões atua sob nova gestão com um objetivo ambicioso: desbancar o Dakar e virar o maior rali do mundo com um roteiro para cruzar o Brasil de Norte a Sul. Até lá, o grande desafio é realizar a edição 2020, que quase não aconteceu por conta da pandemia

A maior competição de off-road do Brasil iniciou um grande período de mudança no fim de 2018. Marcos Ermírio de Moraes, responsável pelo processo que profissionalizou e tornou o Sertões conhecido em todo o mundo, vendeu 51% da empresa Dunas Race, dona do principal rali das Américas. A decisão de Marcos representou a chegada de novos sócios ao controle do negócio: Joaquim Monteiro, CEO da Empresa Olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, e Julio Capua, sócio-fundador da empresa XP Investimentos, assumiram a gestão da Dunas com uma grande missão em mente: fazer do consagrado Sertões o maior rali do mundo.

O fortalecimento da estrutura do Sertões não somente como competição, mas como um grande evento, passa pela entrada da empresa Dream Factory, com larga expertise no ramo. Dentre as metas, desde o início, esteve a busca por atrair o público para o universo do rali. Por isso, foram retomadas as edições do Sertões Series — ralis com duração menor em diversos lugares do Brasil — e a Expedição Sertões, que consiste num percurso paralelo ao longo da competição como forma de explorar o lado turístico do rali.

Além das chegadas de Joaquim Monteiro e Julio Capua, a nova gestão da Dunas se notabilizou pela vinda de uma peça-chave nesta estrutura: Mario Andrada e Silva. Renomado jornalista, dono de larga experiência na cobertura do Mundial de Fórmula 1 pelos jornais Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil, editor da agência de notícias Reuters para a América Latina e executivo responsável pela comunicação dos Jogos Olímpicos de 2016, Mario Andrada assumiu a direção de Comunicação do Sertões.

JOAQUIM MONTEIRO; DUNAS; SERTÕES; SÃO PAULO;
Joaquim Monteiro é o CEO da Dunas Race (Foto: Dunas Race)

Em processo constante de transformação e crescimento, o Sertões tem as chaves que fazem dele muito além do que somente um grande evento esportivo. Além da capacidade de atrair os melhores pilotos do mundo, a competição percorre alguns dos destinos mais fascinantes e outros igualmente pouco explorados no país ao mesmo tempo em que movimenta um enorme projeto social, batizado de SAS (Saúde e Alegria nos Sertões) Brasil, que oferece acesso à medicina para a população carente das regiões por onde passa o rali.

Ao juntar as três dimensões — esporte, ação social e turismo —, o Sertões tem as bases para ir além do coração do Brasil e buscar o topo do mundo.

Às vésperas da largada da 28ª edição do Sertões, Mario Andrada e Silva falou ao GRANDE PREMIUM sobre um dos projetos mais ambiciosos do esporte a motor no país: como o Sertões almeja desbancar o Dakar para se tornar, dentro de dois anos, o maior rali do planeta, com a edição de 2022 sendo percorrida do Oiapoque, no Amapá, ao Chuí, no Rio Grande do Sul, para comemorar o aniversário de 30 anos da competição.

“A gente fez o que o pessoal costuma chamar de engenharia reversa, indo do final para o começo. Vimos o que precisaria para [o Sertões] ser o maior rali do mundo: etapas de 500 a 600 km todo dia, ter 15 dais de prova e ter os melhores pilotos do mundo. E para ter os melhores pilotos do mundo, é preciso ser etapa do Mundial da FIA, do Mundial da FIM. Quando vimos tudo o que é preciso, vimos também que o rali não seria o maior do mundo assim, tão rápido. O Dakar, por exemplo, não era um rali desse porte, como é hoje, como é o Dakar que a gente conhece. Demorou alguns anos para crescer”, explica.

SERTÕES; MARIO ANDRADA;
Mario Andrada é o diretor de comunicação do Sertões (Foto: Divulgação)

Ciente de que é um processo que leva tempo, a Dunas estabeleceu um ciclo de quatro anos para conseguir chegar ao objetivo. “Vimos que para fazer crescer o rali rápido era preciso formata-lo ao longo de 2019, 2020, 2021 e 2022, já como o maior do mundo. Vimos que era preciso ser um pouco mais que um rali. E como a gente já tinha o lado social e o grupo de gente que viajava pelo Sertões, fazendo o que chamamos de lado turístico, então resolvemos investir nisso. Então, criamos essa arquitetura de três dimensões: é o primeiro evento esportivo deste porte, em três dimensões”, ressalta.

“Tem Fórmula 1, tem Stock Car, mas, por exemplo, não há [nelas] o mesmo nível de envolvimento social [do Sertões]. Então, com essa arquitetura, de três dimensões, tenho certeza que a gente poderia crescer na velocidade que precisávamos para ter o maior rali do mundo em 2022”, diz Mario.

No planejamento traçado para 2020 estava a volta do Sertões como etapa do Mundial de Cross-Country da FIM, a Federação Internacional de Motociclismo  Um evento de tal envergadura compreende a chegada de grandes nomes do rali, como aconteceu por bons anos, quando pilotos como Marc Coma, Cyril Despres e o saudoso Paulo Gonçalves brilharam nas trilhas brasileiras. A ideia, na esteira da vinda do Mundial da FIM, era trazer também o Mundial de Cross-Country da FIA, o que faria o Sertões ter o grid ainda mais pesado. Só que o mundo foi surpreendido e transformado pela pandemia do novo coronavírus.

O vírus que mudou tudo

Grandes competições esportivas ao redor do planeta foram adiadas: Jogos Olímpicos de Tóquio, Euro 2020 e a Copa América, por exemplo, vão ser realizadas só no ano que vem. O GP do Brasil de Fórmula 1 foi cancelado, como outras tantas etapas do Mundial, que teve seu início postergado para julho, na Áustria. O Sertões correu risco grande de não acontecer e, para seguir no calendário deste ano, precisou se reinventar.

Em princípio, a edição de 2020 teria início em São Paulo, no dia 14 de agosto — numa espécie de volta às origens —, e chegada em 23 em Jericoacoara, no Ceará. A capital paulista, que sediou o início da competição entre 1996 e 2001, é vista como chave pela Dunas por ser a cidade brasileira com maior capacidade também em termos de visibilidade e patrocínio. Para o desfecho da prova de 2020, Jericoacoara, paraíso no litoral cearense, seria o cenário perfeito.

Entretanto, com a pandemia, veio a necessidade de implementar regras de distanciamento social para evitar a propagação do novo coronavírus. Mas como fazer isso em meio a uma competição que reúne, na sua caravana, cerca de 1.500 pessoas, além do público das cidades e percorre cerca de 5 mil km?

ROTEIRO; SERTÕES; 2020
Eis o roteiro de um Sertões diferente em 2020 (Foto: Arte: Divulgação)

Assim, pela primeira vez na história, o Sertões vai ficar distante da população. Depois de um novo adiamento, provocado pelo remanejamento da data do primeiro turno das eleições municipais, a prova foi marcada entre os dias 30 de outubro, sexta-feira, e 7 de novembro. Não mais com largada em São Paulo, mas sim no Autódromo Velocitta, localizado em uma fazenda na cidade de Mogi Guaçu, interior do estado. E com chegada não em Jericoacoara, mas em Barreirinhas, no Maranhão.

Nos dois pontos, de partida e chegada, o público não vai ter acesso aos competidores, como é uma das marcas históricas do Sertões. As cidades por onde vai passar o rali sequer foram divulgadas. Tudo para proteger competidores e principalmente o público.

No fim das contas, todo o cronograma projetado para fazer de 2020 um Sertões com grande impacto turístico ficou para o ano que vem. Mas há o sentimento de alívio pelo fato de estar tudo pronto para o prólogo de sexta-feira no Velocitta.

“Teoricamente, iria atrasar um ano, mas na prática não atrasou porque, depois de muito estudo, resolvemos fazer o rali isolado em bolhas. Já aprendemos como funciona o isolamento, se precisar fazer uma estrutura mais fechada, mais isolada, aí já sabemos como fazer, então não perdemos um ano, como a maioria das pessoas foram obrigadas a fazer. Trabalhamos bastante e seguimos avançando”, comenta Andrada.

“É importante manter essa mentalidade: avançamos não só como competição, mas como turismo e social. Tínhamos um cardápio com dez operadoras de turismo diferentes só para o Sertões. Tivemos de adiar isso porque não daria por causa da pandemia. No ano que vem, vamos ter a capacidade de levar 500, 600 turistas para o rali, que é quase o dobro de competidores. Então, estamos convencidos de que essa estrutura em três dimensões é o que viabiliza um crescimento tão rápido”, complementa.

Recorde de inscritos e os objetivos para 2020

Mesmo em meio a um ano tão atípico e estranho, o Sertões alcançou uma marca importante com o número recorde de inscritos. Ao todo, são 403 pessoas no grupo dos participantes, entre pilotos e navegadores, oriundos de 21 estados e Distrito Federal — ficaram fora apenas Acre, Rondônia, Paraíba, Amapá e Sergipe —, representando 205 cidades brasileiras, além de participantes de outros três países: Uruguai, França e Guiana Francesa.

233 veículos estão inscritos para o Sertões 2020: 63 na competição de motos e quadriciclos, 40 carros e 55 UTVs, além de outros 20 veículos na disputa do rali de regularidade e 55 na nova categoria Light, que não integra a competição propriamente dita, mas que será percorrida em trechos mesclados de deslocamento pelo asfalto e de prova, compreendendo uma jornada voltada para a aventura e expedição.

São 38 as participantes inscritas no Sertões deste ano, sendo que 14 vão disputar a prova na competição principal no cross-country, três no rali de regularidade e 21 inscritas na disputa da categoria Light.

SERTÕES;
O Sertões está a caminho da sua 30ª edição (Foto: Ricardo Leizer)

Está tudo pronto para a acelerada inicial nesta sexta-feira, que marca o ponto de partida de um roteiro desenvolvido por Du Sachs, diretor de prova do Sertões, com um total de 4.749 km e passagem por Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Tocantins e sendo completado no litoral do Maranhão. Neste momento, contudo, a expectativa está toda para a largada no interior paulista. Uma meta de cada vez, reforça Andrada.

“Nosso primeiro objetivo neste ano é largar. Nosso segundo objetivo é não contaminar ninguém, não deixar ninguém ser contaminado. Se conseguirmos tudo isso estamos com o ano ganho? Não. Queremos fazer um rali espetacular. Já que estamos fazendo esse trabalho todo, vamos aproveitar e fazer um mega Sertões. Esse é o nosso plano para 2020. Foi uma puta vitória fazer o Sertões e vai ser uma vitória linda se a gente conseguir não contaminar ninguém, levar ajuda a quem precisa e fazer uma ótima prova. É nessa que a gente está”, diz.

Os grandes nomes do Sertões 2020

Uma das grandes qualidades do Sertões é a capacidade de unir tribos porque reúne competidores de perfis bastante distintos, além de atrair a presença de personagens midiáticos. Em 2019, por exemplo, o ator Caio Castro participou do prólogo em Campo Grande e chamou a atenção pelo acidente ao capotar o seu UTV, enquanto o apresentador Luciano Huck percorreu um trecho da prova ao lado do humorista Whindersson Nunes e mostrou um Brasil desconhecido para muita gente em gravação para seu ‘Caldeirão’ na Globo.

Neste ano, o nome que mais chama a atenção na lista de inscritos atende por Rubens Barrichello. Dono de 323 GPs no Mundial de Fórmula 1, 11 vitórias e dois vice-campeonatos, além do título da Stock Car em 2014, Barrichello traz ainda mais peso ao Sertões. O piloto vai competir em regime de revezamento num trio de pilotos convidados a bordo do buggy empurrado por motor V8 construído pela Giaffone Racing com Felipe Fraga, campeão da Stock Car em 2016, e Rafael Cassol, que vai assumir o lugar de Thiago Camilo, baixa de última hora. Nelsinho Piquet, primeiro campeão da Fórmula E e que já guiou de tudo, de Fórmula 1 a Nascar e RallyCross, também vai fazer uma parte do Sertões, de UTV, pela equipe de Reinaldo Varela, campeão do Dakar.

RUBENS BARRICHELLO; SERTÕES;
Rubens Barrichello chega ao Sertões como grande astro convidado (Foto: Breno Madeira)

Barrichello se disse atraído pelo projeto de ação social desenvolvido pelo Sertões. Quem também ressaltou apreço pelo trabalho realizado pela organização do maior rali das Américas foi o globalmente famoso DJ Alok, uma das celebridades que vai participar de algumas etapas da disputa a bordo de um UTV. Além do goiano, também vão fazer parte da prova rostos conhecidos do público da TV como o chef e apresentador Olivier Anquier e o empresário e também apresentador Álvaro Garnero.

Mas os maiores personagens da competição são mesmo os ralizeiros, que esperam o ano inteiro e vivem a chamada tensão pré-Sertões, que se acentua quando a largada se aproxima. Para a maior parte do grid, a grande meta é chegar à rampa da vitória nas dunas de Barreirinhas, independente do resultado no geral, mas simplesmente completar a prova.

Contudo, dentre o grupo de pilotos e navegadores, o objetivo é muito além: a luta pelo primeiro lugar. Na tradicional competição das motos, que integra o Sertões desde sua primeira edição, em 1993, a briga se desenha entre as adversárias Honda e Yamaha. Dominante desde 2015, a Honda tenta manter a hegemonia com o esquadrão liderado pelo bicampeão Tunico Maciel, mas conta também com Jean Azevedo, heptacampeão do Sertões e a caminho da sua 25ª participação na prova, além de Bissinho Zavatti e Thiago Veloso. Já a Yamaha concorre com Ricardo Martins, Tulio Borges Malta, Luciano Gomes e o francês Adrién Metgé.

HONDA; SERTÕES;
A Honda é a força hegemônica do Sertões nas motos (Foto: Doni Castilho)

A luta pela taça nos carros se desenha de maneira ainda mais parelha. Lucas Moraes e Kaique Bentivoglio, campeões em 2019, defendem o título com o Ford Ranger preparado pela X Rally para a MEM Motorsport, mas vão ter pela frente adversários duríssimos como Guiga Spinelli e Youssef Haddad, a bordo da Mitsubishi Triton Sport Racing, e os irmãos Marcos e Cristian Baumgart, da X Rally, que competem com os navegadores Kleber Cincea e Beco Andreotti, respectivamente, e vão ter às mãos o volante dos Toyota Hilux adquiridos da preparadora belga Overdrive. Um dos carros guiou Nasser Al-Attiyah ao título do Dakar em 2019 e conduziu Fernando Alonso na sua estreia na prova neste ano, na Arábia Saudita.

Ainda na competição dos carros, não dá nunca para descartar nomes pesados no rali como Marcos Moraes, ele mesmo, antigo chefão do Sertões e agora dedicado somente à competição, que terá ao seu lado Fábio Pedroso como navegador no protótipo T-Rex; Fabrício Bianchini, que vai competir com um buggy V6 da equipe MEM Motorsport, de Marcos Moraes, ao lado de Adhemar Antônio ‘Índio’ Pereira; e o lendário Zé Hélio Rodrigues, pentacampeão do Sertões nas motos e que vai acelerar um dos buggies V8 da Giaffone Racing em parceria com o copiloto Lauro Sobreira.

Já a batalha pelo título nos UTVs traz nada menos que três campeões do Dakar: Leandro Torres, o primeiro piloto a vencer a competição na categoria — ao lado de Lourival Roldan, em 2017 —, vai disputar o Sertões 2020 ao lado de João Henrique Franco Arena. Mas a briga vai ser boa com os atuais campeões, Denísio do Nascimento e Idali Bosse; Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin, vencedores do Dakar nos UTVs em 2018; Gabriel Varela e Eduardo Shiga e o multicampeão nos caminhões, Edu Piano, que reedita uma parceria vitoriosa ao lado de Solon Mendes. Todos os favoritos, com exceção de Torres, que vai de UTV da Polaris, vão guiar com modelos Maverick da Can-Am.

A presença da histórica dupla formada por Helena Deyama e Josi Koerich também é uma atração à parte na categoria.

LUCAS MORAES; KAIQUE BENTIVOGLIO;
Lucas Moraes e Kaique Bentivoglio vão defender o título nos carros no Sertões 2020 (Foto: Divulgação)

Todos os ingredientes estão na mesa para que o Sertões seja um grande rali novamenteem 2020. Enquanto isso, mesmo bem antes da largada, a Dunas Race já planeja a edição do ano que vem. Uma edição que traz àquele que busca ser o maior rali do mundo uma nova dimensão.

O conceito quadridimensional para 2021

Além da tríade esporte-ação social-turismo, a 29ª edição do Sertões vai ser reforçada por um fator imprescindível. “É isso. A quarta dimensão, que é a dimensão ambiental. Vamos estrear pra valer no ano que vem”, afirma Mario Andrada.

“Cuidamos do meio ambiente na medida do que conseguimos cuidar. Deixamos as estradas em que percorremos do jeito em que encontramos, não destruímos nada. Mas não destruir não é suficiente. O que vamos fazer agora, com essa dimensão, é não destruir, incentivar, conseguir patrocínios e desenvolver ações que melhorem o meio ambiente, não somente ações que não destruam”, explica.

Em que pese o desenvolvimento contínuo do rali e do cronograma que vem sendo desenvolvido para o ano que vem, como lidar com a incerteza que perdura em razão da pandemia, que ainda não dá sinais de arrefecimento de um mundo à espera da vacina?

“Não convivemos com a certeza”, diz. “Em termos de processo de planejamento, ele sempre começa com a certeza: ‘Vamos fazer o rali no ano que vem’. A incerteza vem depois. Porque se você começar a planejar com a incerteza, como a que nos afetou nesse ano e tal, a sua programação não vai a lugar nenhum. A programação vai ficar cheio de ‘se’: ‘se acontecer isso, se acontecer aquilo…’. Então, não pensamos nisso”, garante.

“Tanto não pensamos nisso que aprendemos com o rali deste ano, que você tem de ficar preparado para eventualidades, mas não dá para controlar tudo. Por enquanto, o planejamento está andando, já tem decisões tomadas para 2021”, conclui Mario Andrada.

SERTÕES; LARGADA; MOTOS;
O Sertões se prepara para mais uma largada na sua história (Foto: Doni Castilho)

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