Vitoriosos no endurance, Paulo e Lorenzo Varassin aceleram desde 2014 no Mercedes-Benz Challenge. Aos 63 anos, o patriarca da família é o piloto mais velho do grid, mas mantém a forma, vitalidade e alegria de um garoto, além de transmitir ao filho uma paixão que já dura 25 anos

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A relação entre pai e filho no esporte a motor remete a muitos exemplos de sucesso aqui e ali. Impossível não recordar Gilles e Jacques Villeneuve, cada um com sua história escrita com competência na F1, assim como Graham e Damon Hill e Keke e Nico Rosberg. A família Piquet segue rendendo vitórias para o automobilismo brasileiro com Nelsinho e Pedro, herdeiros do mítico Nelsão. Desde o ano passado, o menino-prodígio Max Verstappen vem brilhando na F1, indo muito além do que fez seu pai, Jos, antigo parceiro de Michael Schumacher. O próprio Mick, filho mais novo do heptacampeão, tenta repetir os passos do seu pai e herói correndo na F4.

Desde 2014, Mercedes-Benz Challenge tem no seu grid um novo capítulo de uma bela e vitoriosa relação entre pai e filho. Mas diferente dos exemplos listados acima, Paulo e Lorenzo Varassin competem juntos, em dupla. Trata-se de uma trajetória que iniciou no começo da década passada e ganhou novo impulso há dois anos graças a uma paixão que une a família Varassin: a marca Mercedes-Benz.

O GRANDE PREMIUM acompanhou a segunda etapa da temporada 2016 do Mercedes-Benz Challenge, disputado no autódromo do Velopark, em Nova Santa Rita, região metropolitana de Porto Alegre. Com muito orgulho, Paulo Varassin, que compete em dupla com Lorenzo na CLA AMG Cup com o carro #37 da Cordova Motorsports, falou da sua carreira ao lado do filho e também destacou um fator que o diferencia de todos os seus oponentes do vistoso grid da classe dos gentlemen-drivers: aos 63 anos, Paulo é o piloto mais velho de toda a categoria.

Pai e filho Varassin desbravam as pistas do Brasil no Mercedes-Benz Challenge (Lorenzo e Paulo Varassin (Foto: Vanderley Soares))

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O patriarca da família Varassin, diretor de uma empresa de engenharia de obras em Curitiba, recordou um pouco dos triunfos obtidos ao lado de Lorenzo ao longo da carreira nas pistas.

“Nós estamos correndo juntos desde os anos 2000. Em princípio, corremos de endurance. Vencemos um campeonato brasileiro correndo de protótipos em 2003, repetimos isso em 2005, e sempre juntos. Para mim, é um prazer enorme, e também um desafio, com a minha idade, andar próximo [do ritmo] dele”, afirma Paulo.

A história é endossada pelo filho. Lorenzo, aos 36 anos, não esconde o orgulho e a satisfação por ter a chance de correr ao lado do seu herói. Formado em Direito, o Varassin mais novo recebeu do pai a primeira chance de ser piloto. Para isso, precisaria ser aprovado no curso de Engenharia Civil — para seguir a carreira de Paulo — na Universidade Federal do Paraná. No fim das contas, Lorenzo acabou virando piloto, mas a carreira do pai ficou de lado. Mas a de piloto, esta seguiu.

“No começo, no ano 2000, eu fazia umas provas do Paranaense de Marcas, enquanto ele corria de endurance. E aí, não demorou para nos unirmos e formamos dupla para provas de resistência com protótipos, e deu certo. Fomos campeões brasileiros de protótipos em 2003, fomos campeões na categoria 3 em 2005, ganhamos 500 Milhas de Londrina, 500 Km de São Paulo. É uma trajetória bacana”, diz Lorenzo, emocionado.

O Varassin mais novo mostra orgulho também pela atitude do pai ao correr e se mostrar competitivo e em boa forma estando acima dos 60 anos. “Meu pai, à época do título brasileiro, tinha 52 anos de idade. E dez anos depois, nós migramos para o Mercedes. E meu pai já sendo um sessentão. Isso me dá muito orgulho. Ver meu pai como o mais velho do grid e correndo de igual para igual contra pessoal de 30, 40 anos, esse nosso grid eclético do Mercedes.”

O veterano, por sua vez, garante que a idade não o impede de fazer um bom trabalho nas pistas, muito pelo contrário. E a razão está no preparo físico invejável. “Não é em função de corrida de carros em si, mas sempre fui meio metido a atleta [risos].”

“Então, a partir dos 30 anos comecei a correr, já fiz maratona, nado, então faço meus exercícios diariamente. Corro 8 km todo dia, nado uns seis, sete quilômetros por semana e corro uns 40 km por semana. Então vou mantendo um preparo físico razoável, isso me ajuda demais aqui”, destaca o piloto.

Lorenzo se mostra orgulhoso por ter a chance de correr ao lado do pai, de 63 anos (Lorenzo e Paulo Varassin (Foto: Vanderley Soares))

Carreiras retomadas graças a uma paixão: a Mercedes

Os compromissos profissionais de Paulo e Lorenzo Varassin e a vida como um todo fizeram com que pai e filho pisassem no freio em suas trajetórias nas pistas. Não foi fácil ficar de fora. Foram quase cinco anos de ausência.

Mas a volta ocorreu graças a dois fatores especificamente: o primeiro deles foi a criação da CLA AMG Cup, nova categoria principal do Mercedes-Benz Challenge, que passou a usar os novíssimos CLA 45 AMG. A marca da estrela prateada de três pontas é uma grande paixão de Paulo, que acabou sendo herdada por Lorenzo, e essa paixão foi refletida no novo carro.

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O bólido agradou tanto que os paranaenses encontraram na também curitibana Hitech Racing a equipe ideal para retomar a carreira nas pistas. Chefiada por Rodrigo Contin, a tradicional equipe da F3 e do Brasileiro de Turismo fez uma temporada no MB Challenge em 2014 e preparou o carro que levou a dupla ao pódio e a colocou perto do título.

“Nós estávamos há quatro anos parados, quase cinco. Pra você ver… meu pai tem Mercedes desde 1990. E aí, tivemos a chance de fazer parte da categoria, fomos atrás e acabou dando tudo certo. Voltamos a correr”, lembra Lorenzo.

O Varassin pai foi além ao falar sobre quando teve início sua paixão pela Mercedes. “Quando abriram as importações dos carros, na década de 90, comecei a comprar Mercedes. Sou um apaixonado pela Mercedes. Tenho lá meus carros. Gosto muito da marca. E a paixão aumentou quando a CLA 45 AMG entrou na categoria”.

“O carro nos interessou muito. O torque é impressionante: o motor muito ágil, de quatro cilindros turbo, 370 cv, é um senhor carro”, exalta Paulo, feliz por fazer parte do Mercedes-Benz Challenge, assim como Lorenzo. “A categoria está muito forte, boa parte dos pilotos já está há algum tempo aqui, tem uma competitividade alta, sem deslealdade, e o carro tem uma performance bastante boa, confortável e prazeroso de guiar”, elogia o filho.

Em 2014, com a Hitech Racing, Paulo e Lorenzo Varassin disputaram toda a temporada, conquistaram dois pódios e fecharam o campeonato em quarto lugar, com 78 pontos. Ano passado, a dupla fez a transição para a Cordova Motorsports com a saída da Hitech do Mercedes-Benz Challenge, mas participou de apenas algumas etapas, chegando a marcar a pole em Goiânia. Em 2016, a família Varassin ocupa o quinto lugar após duas etapas.

A dupla ficou perto do título em 2014. E está novamente bem na CLA AMG Cup em 2016 (Lorenzo e Paulo Varassin (Foto: Vanderley Soares))

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O piloto mais velho do Mercedes-Benz Challenge faz uma avaliação do que tem sido a trajetória da sua dupla com Lorenzo desde 2014. “No primeiro ano, nós disputamos o campeonato todo até a última corrida. Em Salvador, por exemplo, nós erramos numa largada, e aí acabamos chegando a Curitiba sem chances de título. Fomos terceiros colocados, mas poderíamos até ter sido campeões”, lembra.

“2015 já não foi tão bom. Fizemos uma troca de equipe, já que a Hitech não ficou na categoria, aí no meio do campeonato fechamos com a Córdova. E a batida que demos em Curitiba foi muito forte, levou tempo pra gente acertar tudo. Mas estamos bem para esse ano”, salienta Paulo, com um sorriso no rosto.

Por fim, Lorenzo fala sobre os momentos mais especiais vividos ao lado do pai no Mercedes-Benz Challenge. “O primeiro pódio, que foi em Curitiba, foi muito bacana, pudemos comemorar com a família toda reunida. E depois, tivemos uma pole aqui em Goiânia, que acabou sendo bastante comemorada. Está faltando mesmo é chegar a vitória, mas chegar entre os três primeiros é sempre um bom resultado para nós.”

O próximo desafio de pai e filho Varassin vai ser no Sul do Brasil. A dupla voltará a acelerar o CLA 45 AMG #37 da Cordova no tradicional circuito de Tarumã, no Rio Grande do Sul, com a terceira etapa acontecendo no próximo dia 26.

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