Os problemas de Sette Câmara realmente fugiram de seu controle na grande parte das vezes. Teve desclassificação em Baku, problemas em pit-stops, quebras... Mas o mineiro sabe também reconhecer as falhas e a da Hungria o incomodou bem mais que a batida em Mônaco, quando quebrou a mão e perdeu o final de semana todo.
"Na Hungria, foi a primeira vez que eu cometi os meus próprios erros, na minha opinião. É claro que eu errei em Mônaco também, mas uma coisa é bater e outra é quebrar o braço. Acredito que ali foi uma fatalidade. Enfim, as coisas não deram 100% certo. E isso é normal. Mas eu torço para que, nesta segunda parte da temporada, as coisas começam a se encaixar mesmo e que eu consiga crescer na classificação, e esse é o meu objetivo", continua.
O brasileiro fez um balanço da experiência que vem tendo na Carlin e tratou de dar fim - mais uma vez - a qualquer suspeita de teoria da conspiração envolvendo a equipe britânica e o parceiro 'da casa' Lando Norris, que disputa o título da temporada com George Russell e, talvez, Alexander Albon.
"Acho que, no fundo, o desempenho está sempre lá. A única questão são as quebras. O Lando (Norris) não quebrou até agora, ele deu sorte. Acredito que não seja nada relacionado à equipe, foi sorte mesmo. E ele está lá na frente do campeonato, onde era para eu estar também", avalia.