Jutta Kleinschmidt entrou para a história como a primeira mulher a vencer o Rali Dakar. Com seu exemplo dentro e fora das trilhas, a alemã explica como quer inspirar muitas mulheres no esporte

Lutar de igual para igual com homens e chegar ao topo de uma das mais duras provas da história do esporte a motor. Jutta Kleinschmidt alcançou um feito singular ao ser a primeira mulher a vencer o Rali Dakar. Em 2001, a alemã triunfou no maior rali do mundo, entre Paris e Dacar, em um percurso de mais de 10 mil km de extensão, tendo ao seu lado o navegador, também alemão, Andreas Schulz, com uma Mitsubishi Pajero Evolution.

No trajeto pelo Saara, Jutta teve de lidar com o forte calor durante o dia, frio intenso à noite, dias sem banho, as incertezas de trechos ameaçadores de países como Mauritânia e Mali. Foi uma vitória alcançada na raça, depois de a alemã triunfar em meio a uma disputa com dois grandes nomes do Dakar à época: Jean-Louis Schlesser e Hiroshi Masuoka.

A conquista de Kleinschmidt mostrou ao mundo que as mulheres não apenas são capazes de lutar de igual para igual com os homens em qualquer tipo de modalidade no esporte a motor, mas também de vencer competições do mais alto nível.

Outra rainha do rali, Michèle Mouton, também havia demonstrado o poder feminino anos antes, sendo capaz de vencer quatro etapas do Mundial de Rali no início dos anos 1980 — inclusive o Rali do Brasil, em Campos do Jordão —, sendo vice-campeã do WRC em 1982.

Neste Dia Internacional da Mulher, o GRANDE PREMIUM traz uma entrevista exclusiva com a única mulher campeã do Rali Dakar. O primeiro contato foi por meio de Dagmar Lohmann, amiga, assessora e primeira navegadora na época em que Jutta disputou o maior rali do mundo nos carros, em 1995.

Depois de uma viagem à Califórnia, Kleinschmidt atendeu à reportagem em um bate-papo agradável via telefone a partir de onde vive atualmente, em Mônaco

Jutta recordou detalhes não apenas do Dakar vitorioso de 2001, mas também o início da sua trajetória nos ralis, nas motos e até suas impressões sobre o Brasil. “Estive no Brasil, mas há muitos anos. Tenho de voltar. Foi fantástico. A noite pega fogo! É fantástico, você se sente acolhido, sente que gente de muito longe conhece você, porque eles amam o esporte. Às vezes, tenho a impressão que me conhecem muito mais que no meu próprio país. É um país fantástico”.

A paixão pelas motos e o início no Dakar
Hoje com 56 anos, Jutta Kleinschmidt nasceu em Colônia e foi criada em Berchtesgaden, na Bavária. Formada em física e engenharia pela Isny Polytech, em 1986, a alemã começou a atuar de forma profissional na BMW, no departamento de pesquisa e desenvolvimento.

Antes disso, quando tinha 18 anos, juntou dinheiro para comprar sua primeira motocicleta — contra a vontade dos pais —, com a qual fazia trilhas, boa parte delas na neve.

Dois anos depois da formatura, justamente com uma moto BMW, Jutta fez seu primeiro Dakar, que marcou a abertura de um novo ciclo na sua vida, de amante do esporte para uma atleta profissional. Ao GP*, a pilota recorda como foi o início da sua carreira no Dakar sob duas rodas.

“Foi porque eu amo aventura, tecnologia e motos… Estava guiando minha moto em trilhas off-road durante minhas férias, e meus empresários me avisaram que o Dakar estava me procurando. Resolvi fazer o Dakar na minha moto, só como parte das minhas férias, sem fazer parte da corrida. Mas aquilo me fascinou tanto que decidi entrar para a corrida sozinha”, conta.

“Era muito difícil naquela época! Muitos dias, muito longo… O maior sonho era apenas terminar, mas tinha como ideia clara somente participar. Foi assim que comecei minha carreira”, relembra Jutta.

Quatro anos depois da estreia no Dakar, Kleinschmidt voltou a encarar o maior rali do mundo, que teve naquele início de 1992 o maior trecho da sua história. A linha de chegada não foi na capital do Senegal. De Paris, os competidores cruzaram todo o continente africano até chegar a Cidade do Cabo, na África do Sul.

A primeira vez em que chegou ao fim de um Dakar, terminando em 23º lugar no geral nas motos, é classificada por Jutta como um dos momentos inesquecíveis como competidora do maior rali do mundo.

“Foi incrível por ter sido tão longo, o Dakar mais longo da história. Passamos por muitos países diferentes, problemas diferentes. Eu usei uma moto comum, o que era uma ideia completamente insana, mas precisava de ajuda da BMW. Então disse que usaria uma moto normal ao invés da preparada [pela fábrica]. Foi incrível porque estava começando minha carreira, e terminei [a corrida] com uma moto comum.”

Jutta fez mais um Dakar com as motos, em 1994. Daquela vez, a alemã trocou a alemã BMW pela austríaca KTM. Foi a sua última vez sob duas rodas. A partir de 1995, Kleinschmidt passou a competir de carro, tendo ao seu lado Dagmar Lohmann como navegadora.
(Jutta Kleinschmidt no ano em que completou seu primeiro Dakar (Foto: Arquivo Pessoal))

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Jutta montou no próprio apartamento a moto com a qual estreou no Dakar

“Depois de passar pela corrida [Dakar] algumas vezes, queria um novo desafio. Meu sonho era mudar para os carros, porque nos carros você aguenta muito mais, não é tão físico quanto as motos, é mais seguro, não é tão perigoso, e são duas pessoas. Também era mais visto, já que mais gente dirige carros do que motos. Então queria um novo desafio e queria mudar para os carros”, explica.

“E isso é meio louco porque é muito mais caro. Você tem de encontrar patrocinadores para te ajudar. Precisei convencer meus patrocinadores que pagassem muito mais para algo que eu não tinha experiência. Jamais havia pilotado um carro em um rali”, recorda.

“Mas consegui. Mudei para os carros e, no fim das contas, a maior parte do meu sucesso foi nos carros”, complementa Jutta.

Não demorou para Kleinschmidt mostrar o quanto é uma pilota diferenciada. Depois de um bom 12º lugar na estreia nos carros, correndo com uma Mitsubishi Pajero, Jutta passou a competir com um Buggy desenhado por Jean-Louis Schlesser, que foi seu namorado à época — aqui no Brasil, o francês é mais reconhecido por ter sido o piloto que chocou sua Williams com Ayrton Senna no GP da Itália de 1988.

Mal sabia Jutta que teria de lutar contra o próprio Schlesser anos depois para vencer seu primeiro Dakar.

Foi com o protótipo projetado por Schlesser que Jutta escreveu sua página na história do Dakar pela primeira vez ao tornar-se a primeira mulher a vencer uma especial da prova. Aliás, foram duas especiais vencidas pela alemã naquela competição, disputada inteiramente em solo africano em 1997.

Jutta não parou mais de vencer e se consolidou como uma das principais competidoras do maior rali do mundo. Contando com o apoio da Mitsubishi da Alemanha, a pilota fez história mais uma vez. Em 1999, terminou a disputa em terceiro lugar, tendo ao seu lado a navegadora sueca Tina Thörner. Contudo, não foi a única competidora a conquistar um troféu na prova. Isso porque Leilane Neubarth, que foi copilota de André Azevedo e Tomas Tomecek na disputa dos caminhões, foi ao pódio na classificação geral na prova dos ‘brutos’ naquele ano.

Jutta em um dia de descanso durante o Dakar de 1992

Na hora certa e no lugar certo: a glória no Dakar

A vitória, que parecia estar amadurecendo ano após ano, finalmente chegou em 2001, quando a prova teve um trajeto ‘raiz’, partindo de Paris com destino a Dacar.

Kleinschmidt, com 38 anos à época, lembra que a maior conquista da sua carreira não foi nada fácil por conta não apenas da dificuldade que o Dakar oferece por si só, mas também pelas condições de competir com os principais pilotos, dificultadas pelas limitações de recursos.

“Primeiro porque não tinha um carro de fábrica, era um carro-cliente. A Mitsubishi Alemanha me chamou e disse que poderia trabalhar comigo como cliente, mas nessa situação você não espera ganhar. Em situações assim, você tem material do ano anterior, mas não as coisas mais novas, como os pilotos de fábrica. E então, quando me vi numa posição segura na corrida, fiquei muito, muito feliz”, diz.

“Com aquele carro, já era incrível, porque nessa situação normalmente todos os pilotos de fábrica devem estar à sua frente. Depois, de repente, Schlesser e Masuoka estavam lutando pelo primeiro lugar e cometendo erros, algo assim. Eu, como estava muito perto, estava com chances de tomar a vitória. Masuoka quebrou algo no carro e Schlesser sofreu uma punição [por atitude antidesportiva] contra Masuoka. As coisas acontecem…”

“Tive um pouco de sorte, mas é assim. Tem um ditado na Alemanha que diz que quando dois brigam, você pode ter sorte. E foi o que aconteceu. Fiquei sem conseguir acreditar no que aconteceu”, descreve.

“Não estava tão perto antes do penúltimo dia, porque Masuoka perdeu muito tempo consertando o carro. Abri o último dia um pouco mais de 2min à frente, mas ainda tinha de fazer o que era necessário: era uma etapa curta, mas dura. Foi a especial mais difícil da minha vida porque sabia que, se errasse qualquer coisa, ia jogar a vitória no lixo. Essa corrida teve muitos momentos de emoção e deixou uma grande marca na minha vida”, conta Jutta.

Ao lado de Andreas Schulz, Jutta Kleinschmidt festeja a vitória histórica no Dakar de 2001

Apesar de o Dakar daquele 2001 ter finalizado em 21 de janeiro, Jutta só pôde comemorar a vitória de forma definitiva um mês e meio depois, em 7 de março. Tudo por conta do recurso apresentado pelo ex-namorado. Schlesser foi punido em uma hora pela organização da prova por não ter respeitado a ordem de largada da penúltima etapa, partindo mais cedo que o previsto e à frente de Masuoka. Mas o francês teve o recurso rejeitado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que confirmou a vitória de Kleinschmidt e o navegador Andreas Schulz.

Vencer o maior rali do mundo tornou Jutta não apenas um ícone feminino do esporte a motor, mas também um símbolo de sucesso do automobilismo na Alemanha.

“Tudo muda. Você fica muito mais conhecida. Toda a imprensa quer falar contigo e te ver. É fantástico, porque, de repente, muitas portas se abrem para você. Foi também o motivo pelo qual entrei no esporte. Hoje, quando você pensa em rali na Alemanha, é claro que lembra da primeira vencedora. Aí você tem acesso, pode mudar certas coisas”, afirma.

Uma das portas abertas para Jutta foi justamente na Mitsubishi. Para o ano seguinte, a pilota passou a competir para a equipe oficial da fábrica japonesa, a Ralliart. A alemã novamente fez uma grande prova, andou entre os primeiros colocados durante todo o percurso entre Arras [na França], Madri e Dacar e finalizou em segundo lugar no geral, só atrás de Hiroshi Masuoka e seu navegador, o francês Pascal Maimon.

A partir do ano seguinte, Jutta voltou a ter ao seu lado uma navegadora. Lembra de Michèle Mouton? A navegadora da francesa durante seus anos de glória no Mundial de Rali, a italiana Fabrizia Pons, formou dupla com Kleinschmidt a partir de 2003. Aquele ano foi o último da alemã correndo pela Mitsubishi, uma vez que no Dakar de 2004 a pilota passou a fazer parte da Volkswagen, que iniciava um projeto ambicioso e que viria a se tornar vencedor com o Race Touareg. Jutta foi uma das responsáveis pelo desenvolvimento da máquina alemã.

Foi assim que, em 2005, a extraordinária Jutta Kleinschmidt alcançou mais um feito. Ao lado de Fabrizia Pons, a pilota terminou pela terceira vez um Rali Dakar no pódio, em terceiro lugar, o primeiro top-3 de um carro movido a diesel na história do maior rali do mundo. Foi o último grande resultado de Jutta, que competiu no Dakar até 2007, o último da prova realizado entre Europa e África.

Com o cancelamento do rali às vésperas da largada em Lisboa, em 2008 — por conta de ameaças terroristas na África —, o Dakar foi transferido para a América do Sul, tendo Argentina e Chile como principais bases. Mas os tempos difíceis financeiramente atravessados pelos países do continente ameaçaram a sequência do Dakar, que só aconteceu neste ano por conta de um esforço do Peru, que recebeu sozinho a prova.

Ainda que não participe mais há 12 anos, Jutta segue acompanhando os bastidores da prova, revelou gostar da América do Sul como palco do Dakar, mas demonstra preocupação para o cenário visto em 2019.

“É um excelente lugar. Sei que é ótimo correr nesses países, Argentina, Chile… Mas no momento, estou com medo por estar ficando menor, cada vez menor. Você vê a edição deste ano, inteira no Peru e toda em 11 dias, incluindo um dia de descanso. Acho que não é o Dakar como já foi um dia antes, quando tinha o dobro de dias e mais que o dobro de distância. O Dakar precisa correr em mais países. Um país apenas não é o suficiente”, critica.

Competir nos tempos de hoje? “Só por diversão”

Jutta Kleinschmidt não deixou de competir depois daquele último Dakar entre Europa e África. A alemã chegou a disputar algumas provas no Velho Mundo, como o famoso Baja Portugal, e acelerou não apenas nas trilhas, mas também em um dos circuitos mais icônicos do mundo ao disputar as 24 Horas de Nürburgring.

O rali é um esporte que, mesmo sendo de alto nível, permite que competidores de idade mais avançada possam seguir atuando. Só que Jutta lembra que não há como tirar dinheiro do próprio bolso para alimentar a paixão de uma vida inteira.

“Atualmente, e infelizmente, as pessoas estão pagando para correr. No passado, quando eu corria, você tinha os pilotos de fábrica. Elas [as montadoras] te pagavam se você fosse bom para isso. Hoje, a maioria das pessoas precisa encontrar patrocínios mesmo para guiar para as fábricas. Veja Sébastien [Loeb] neste ano? Teve de levar o patrocínio da Red Bull”, cita Jutta, lembrando o exemplo do eneacampeão mundial, que correu com um Peugeot no Dakar, mas de equipe privada e com patrocínios próprios.

“Infelizmente, é uma era em que as equipes de fábrica não estão mais lá. É o motivo pelo qual não corro mais. É quase impossível encontrar patrocínio na Alemanha, por exemplo. Ainda é possível em outros países, como Espanha, Portugal, Rússia e China, mas na Alemanha é difícil porque nosso esporte não é atraente o bastante para as fábricas alemãs”, explica.

Correr para Jutta, nos dias atuais, só mesmo para se divertir. “Ano passado corri o Baja Portugal, faço algumas corridas menores também, ou até algumas de 24 horas porque alguém me convida. Quando recebo convites e é fácil correr, quando não preciso pagar, aí faço isso por diversão. Mas não gasto meu dinheiro mais. Para ganhar dinheiro, tenho de encontrar outra coisa, porque com o esporte a motor não dá mais”.

Jutta Kleinschmidt também já teve a chance de disputar as 24 Horas de Nürburgring

Por mais mulheres no esporte a motor

Kleinschmidt ainda participa de algumas provas aqui e ali, mas tem um compromisso ainda maior. Em janeiro deste ano, a alemã foi nomeada como Presidente da Comissão de Rali Cross-Country pela FIA. Além disso, a alemã desempenha uma outra função na entidade, a de ajudar a buscar alternativas para ampliar o espaço das mulheres no automobilismo como um todo e nos ralis em particular.

“Estou trabalhando com a FIA agora, e meu trabalho para eles é melhorar o rali cross-country. Sou a presidente da comissão de cross-country desde o começo do ano. E eu adoro este trabalho. Outro programa, esse presidido pela Michèle Mouton, visa ajudar jovens mulheres em qualquer outro tipo de esporte a motor”, explica.

“Não apenas para serem pilotas, mas também navegadoras, jornalistas, engenheiras, mecânicas, tudo… É um ótimo esporte e uma grande oportunidade de trabalhar nele. Então espero ver mais mulheres no esporte no futuro e certamente acho que é possível que as mulheres façam o mesmo trabalho que os homens neste esporte”, diz Jutta, com conhecimento de causa.

Sobre a inclusão das mulheres no automobilismo, a criação da W Series representa um projeto pioneiro e, de certa forma, também polêmico. Isso porque a nova categoria de monopostos, que vai ser um dos eventos-suporte do DTM a partir de 2019, é exclusiva para as garotas. Jutta entende que a iniciativa é salutar porque traz a oportunidade para que as mulheres possam mostrar seu talento perante o mundo. Por outro, a alemã faz algumas ressalvas.

“Acho que é uma boa oportunidade de as mulheres treinarem. É muito difícil começar no esporte entre os homens, porque normalmente as equipes não acreditam muito nas habilidades da mulher. Elas acabam não recebendo o melhor material. Aprender e não estar fora do radar porque, a partir do momento em que você começar a carreira na categoria, toda a imprensa vai estar te assistindo”, analisa.

“É bom, mas perigoso: se você cometer um erro, você vai ser criticada por aquilo muito mais do que um cara. No geral, acho que a W Series é muito boa para dar às mulheres a possibilidade de correr umas contra as outras e aprender, ver se são boas mesmo. Mas acho que as melhores pilotas dessa categoria deveriam se juntar aos campeonatos internacionais mistos. Acredito muito que podemos correr contra os homens, porque eu corri”, lembra a vencedora do Dakar.
(As 28 selecionadas para a fase final (Foto: W Series))

Inspirando vidas

Apesar de ter alcançado um feito ímpar na história do esporte, Jutta Kleinschmidt não se vê como uma lenda do automobilismo, mas enxerga na sua conquista uma forma de inspirar gerações de jovens que buscar seu lugar ao sol no automobilismo, e não apenas as meninas.

“Não sei se me sinto como uma lenda, acho que não. Quero ser um modelo para jovens mulheres. Adoraria que conversassem comigo e ver no que eu posso ajudar. Acredito que sou um bom exemplo de que é necessário alcançar seu sonho e que você pode lutar por ele. Se você tem um sonho e todo mundo diz que não é possível realizar, não acredite. Se você realmente quer, faça”, aconselha.

“Sou uma inspiração para jovens mulheres, o que é muito, muito importante. Mas também para jovens homens. Para todos os que querem alcançar alguma coisa quando outras pessoas não acreditam. Às vezes, você tem sonhos na vida, e sua posição na vida é outra, mas dá para fazer acontecer. Você pode ser um sucesso. Sou um bom exemplo porque, na minha juventude, não praticava o esporte a motor. Comecei muito tarde, não tinha dinheiro, tinha de trabalhar e ganhar dinheiro antes de começar a correr. E ainda assim, ganhei o Rali Dakar. Isso mostra que você pode alcançar qualquer coisa. Se você sente que é possível, vá”, finaliza a ‘rainha do deserto’ Jutta Kleinschmidt.

Com seu legado vitorioso, Jutta Kleinschmidt quer inspirar novas carreiras no esporte a motor

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