Com o regulamento técnico praticamente inalterado, as mudanças de 2017 ficam mesmo por conta das idas e vindas das equipes. A Honda é a única que vai para a nova temporada com a mesma dupla

 
 

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AO CONTRÁRIO DO QUE ACONTECEU EM 2016, quando a MotoGP viu uma série de mudanças em seu regulamento técnico, esta temporada será de mais estabilidade nas regras. Mas o retrato do grid será bastante diferente daquele do ano passado: desta vez, muitas equipes aparecem com mudanças em seus quadros, novos pilotos passam a integrar o grid e até mesmo uma nova fábrica chega para participar da disputa.

As mudanças de maior destaque estão em Yamaha e Ducati. Depois de nove temporadas com o time dos três diapasões, Jorge Lorenzo decidiu partir para Borgo Panigale, sendo substituído por Maverick Viñales. Mas as mudanças, claro, não param por aí.

Dispensado pelo time de Bolonha, Andrea Iannone partiu para a Suzuki, ocupando a vaga do #25. O time nipônico, entretanto, foi ainda mais radical, e optou por uma reformulação completa, trocando Aleix Espargaró por Álex Rins. O #41, então, seguiu para a Aprilia, que também vem com uma dupla 100% nova, com Sam Lowes subindo da Moto2. 

Dispensados pela casa de Noale, Stefan Bradl embarcou rumo ao Mundial de Superbike, enquanto Álvaro Bautista encontrou abrigo na Aspar, onde será companheiro de Karel Abraham, que retorna ao Mundial de Motovelocidade após um ano na série das motos de produção. Então titulares da Aspar, Eugene Laverty retornou à Superbike, com Yonny Hernández descendo para a Moto2. 

A Tech3, por sua vez, também vem completamente repaginada. A escuderia francesa perdeu Bradley Smith — por opção, neste caso em especial — e Pol Espargaró para a estreante KTM e contratou Jonas Folger e Johann Zarco, que completam o quarteto promovido da Moto2.

Na contramão de tantas mudanças, a Honda aparece como a única das equipes de fábrica que segue com seu time inalterado, assim como LCR, Marc VDS, Avintia e Pramac, que terão os mesmos titulares de 2016.
 

A mudança de Jorge Lorenzo para a Ducati é um dos destaques da temporada (Jorge Lorenzo (Foto: Ducati))
 

Do lado técnico, a mudança que deu mais trabalho para os times foi o fim das asas aerodinâmicas, uma decisão tomada em conjunto no ano passado, mas que causou bastante insatisfação. Além disso, estão mais restritas as atualizações nas carenagens das motos.

Também passa a vigorar uma mudança notória no procedimento de flag-to-flag, com uma limitação no número de mecânicos envolvidos na troca de moto e a obrigatoriedade no uso de capacetes. Outra novidade é que os pilotos ficam proibidos de usarem motos no reconhecimento de pista. A partir de 2017, os competidores podem percorrer o traçado apenas a pé ou de bicicleta.

Um dos grandes fatores de movimentação da temporada passada, os pneus não sofrem tantas alterações. São apenas alguns ajustes promovidos pela Michelin, além do fim dos compostos intermediários. A fábrica francesa acredita que trouxe de volta um componente da velha ‘guerra de pneus’ e quer manter esse atrativo em cena.

Como acontece desde o GP da Itália do ano passado, é obrigatório o uso de sensores de pressão de ar nos pneus para monitorar e registrar a pressão e a temperatura. Além disso, claro, é proibido o uso de qualquer dispositivo na roda que altere estas características enquanto o piloto estiver na pista.

Também há uma pequena mudança na alocação dos pneus. Sanando uma desvantagem regulamentar, a partir deste ano os dois pilotos que avançarem do Q1 para o Q2 no treino classificatório poderão escolher uma especificação adicional do pneu traseiro slick mais macio disponível. O número total de pneus, entretanto, segue inalterado.

 

(Bradley Smith (Foto: KTM))

Atual campeão, Marc Márquez exibiu bom ritmo nos testes (Marc Márquez (Foto: Repsol))
 

Antes, os pilotos que avançavam para a fase seguinte acabavam sem pneus traseiros novos para brigar entre os 12 primeiros do grid.

Outra novidade é que a MotoGP vai começar a usar uma tecnologia wireless para identificar o tipo de pneu utilizado por cada piloto. Atendendo um desejo antigo de jornalistas e fãs, essa informação agora passará a ser transmitida por meio eletrônico.

O calendário de 2017 é praticamente o mesmo do ano passado, salvo algumas inversões na ordem das 18 provas da programação. A temporada começa no Catar em 26 de março e termina em Valência em 12 de novembro depois de passar por Termas de Río Hondo, Austin, Jerez de la Frontera, Le Mans, Mugello, Montmeló, Assen, Sachsenring, Brno, Red Bull Ring, Silverstone, Misano, Aragão, Motegi, Phillip Island e Sepang.

 

(MotoGP 2017 Michelin (Foto: Michelin))

 

Moto2

Assim como na classe rainha, a Moto2 não terá grandes modificações em seu regulamento técnico. Na divisão intermediária também ficam proibidas as chamadas asas aerodinâmicas e passa a ser obrigatório o uso de sensores de pressão e temperatura de pneus.

Mas se o regulamento não tem grandes mudanças, o grid até que vem com uma boa repaginada. A principal delas talvez seja uma — ainda que ligeira — redução na preponderância da Kalex. Enquanto no ano passado a fábrica alemã era responsável por mais de 76% das motos do grid, em 2017 esta média cai para 68,7%.

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Ao mesmo tempo, a Suter ganha espaço depois de quase sumir no grid do ano passado. A construtora suíça vai colocar quatro motos na grelha, duas com a IntactGP — Sandro Cortese e Marcel Schrotter — e duas com a Kiefer — Danny Kent e Dominique Aegerter.

Em uma série onde os motores são padronizados e hoje fornecidos pela Honda, chama atenção a entrada da KTM, que optou por ignorar o propulsor rival para garantir uma ‘escadinha’ completa em sua escola de formação de pilotos. Além de entrar na MotoGP, a fábrica austríaca vai disputar a Moto2, sendo defendida por Miguel Oliveira e Brad Binder, campeão da Moto3 em 2016.

Tech3 e Speed Up seguem na mesma ‘dieta’ do ano passado, com duas motos para cada lado. 

No que diz respeito aos pilotos, são seis novos nomes em relação aos quadros do ano passado, cinco vindos da Moto3 — Andrea Locatelli, Jorge Navarro, Fabio Quartararo, Binder e Francesco Bagnaia — e um estreante no Mundial de Motovelocidade — Axel Bassani, campeão do Europeu de Supersport. Depois de um ano afastado Stefano Manzi, que teve uma brilhante atuação como wild-card no GP da Grã-Bretanha do ano passado, volta como titular.

Outro nome novo no grid da Moto2 é o de Yonny Hernández. Titular da Aspar na MotoGP no ano passado, o colombiano foi rebaixado após uma temporada ruim e vai defender a Argiñano & Ginés.

Do lado das equipes, a KTM não é a única novidade. Consolidada na Moto3, a VR46 amplia seu alcance e, amparada pela emissora italiana Sky, chega à Moto2 para dar sequência à formação dos jovens pupilos de Valentino Rossi.

 

(Miguel Oliveira (Foto: KTM))

Time de Valentino Rossi entra na Moto2 em 2017 (Stefano Manzi (Foto: VR46))
 

Moto3

 

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Seguindo a estabilidade das irmãs maiores, a Moto3 também não verá grandes mudanças em seu regulamento técnico. Além do veto às asas e da obrigatoriedade do uso de sensores de pneus, a classe menor agora tem RPM controlada pela ECU, com um limite de 13.500 RPM, e o fim da compra de motores, com as fábricas passando a alugar seus propulsores.

No que diz respeito à participação das montadoras no grid, o equilíbrio permanece entre Honda e KTM. Embora a austríaca seja a atual campeã do Mundial de Construtores, a rival japonesa conseguiu aumentar o número de clientes e vai atender 15 dos 31 pilotos da categoria, quatro a mais do que em 2016.

A KTM, por sua vez, vai fornecer sua RC250GP para dez competidores, três a menos do que na temporada anterior. Quem mais perdeu, no entanto, foi a Mahindra: das oito motos que os indianos tinham no ano passado, restam apenas quatro em 2017. A Peugeot segue com dois pilotos.

A lista de novatos é composta por sete garotos: Patrik Pulkkinen e Ayumu Sasaki, que passaram pela Red Bull Rookies Cup; Tony Arbolino, que chega do Mundial Júnior de Moto3; Kaito Toba, campeão da Asia Talent Cup em 2014 e com passagem pela Red Bull Rookies Cup; Nakarin Atiratphuvapat, que vem da Asia Talent Cup; Marco Bezzecchi, campeão do CIV (Campeonato Italiano de Velocidade) de Moto3 em 2015; e Enzo Boulom, que também passou pela Rookies Cup e chega da disputa do CEV.

Mas um dos principais atrativos da Moto3 em 2017 não está nos pilotos, já que o nome Simoncelli volta ao paddock. Pai de Marco, Paolo estreia com a Sic58 Squadra Corse, a equipe que comandava no CIV e que agora estreia no Mundial.

 

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