Danica Patrick conquistou grandes resultados durante sua carreira. Fazendo seu nome em importantes categorias norte-americanas, ainda mostrou ser capaz de brigar de igual para igual com os pilotos

 

Para o amente do automobilismo norte-americano, ou até mesmo para quem não é dos mais assíduos, Danica Patrick é nome comum nos ouvidos. A pilota construiu sua carreira nos Estados Unidos de forma que conquistou grandes resultados e deixou sua marca.

A competidora de Beloit, Winsconsin, começou sua carreira em 1998, quando tinha 16 anos. Os primeiros passos foram em categorias de fórmula como Fórmula Vauxhall, Fórmula Ford Britânica e Fórmula Ford Europeia, com uma ou outra passagem em categorias de turismo.

Entretanto, começou a crescer verdadeiramente quando passou a correr na Indy. Além de se tornar a primeira mulher a liderar a Indy 500 e terminar dentro do top-5, também foi a primeira pilota a vencer uma categoria top de fórmula nos Estados Unidos.

Mas isso não é tudo, já que Danica também correu na Nascar. Lá, onde ficou por seis temporadas, se tornou a primeira pilota a conseguir uma pole-position, conseguiu o melhor resultado de uma mulher na Daytona 500 e bateu o recorde de mulher que mais vezes terminou dentro do top-10.

Com trajetória de tanto sucesso, o GRANDE PREMIUM traz aqui um comparativo das passagens de Patrick pela Indy e pela Nascar.

 

(Danica Patrick em Indianápolis (Foto: Reprodução))

Danica na Indy
Corridas: 117
Poles: 3
Pódios: 7
Vitórias: 1
Top-10: 63
Pontos: 2517
Melhor classificação:

Danica teve como porta de entrada na Indy a Rahal Letterman, em 2005. Em seu ano de estreia, já mostrou bom desempenho ao conseguir dois quartos lugares com uma equipe não tão competitiva. De 22 pilotos regulares, encerrou sua temporada de debute na 12ª colocação, mostrando anos promissores a sua frente.

Entretanto, sua estrela começou a brilhar de forma efetiva em 2008. Naquele campeonato, estava em seu segundo ano com a Andretti Green e logo nas duas primeiras corridas do calendário, fechou no top-10. Mas foi em Motegi que se consolidou de vez: com três voltas para o fim, assumiu a ponta do pelotão e garantiu sua primeira, e única, vitória na categoria. Isso a tornou a única mulher a vencer até hoje.

Em 2009, seguiu com a Andretti e teve sua melhor temporada da carreira, fechando na quinta colocação sendo não apenas o melhor piloto da equipe, ficando apenas dos adversários da Penske e Ganassi.

Os dois anos seguintes já começavam a mostrar a mudança de caminho de Patrick. No início de 2010, a pilota assinou com a JR Motorsports para disputar a Nationwide – atualmente a Xfinity Series. Em 2011 seguiu com a jornada dupla, e informou a Michael Andretti sua intenção de deixar a Indy ao final daquele ano. Em campanha complicada, fechou em décima na classificação.

Ainda, em sua carreira, correu oito edições das 500 Milhas de Indianápolis. Sua melhor posição de largada foi na estreia, em 2005, quando saiu do quarto posto do grid. O melhor resultado veio em 2009, quando cruzou a linha de chegada na terceira colocação.

Para concluir sua carreira depois de ter anunciado sua carreira, a pilota fez uma última aparição na categoria norte-americana. Em 2018, correu as 500 Milhas de Indianápolis, mas acabou não tendo o encerramento que desejava. Defendendo a Ed Carpenter, teve problemas na volta 68, batendo no muro e abandonando. Danica terminou a corrida na 30ª colocação.

 

Danica após sua vitória em Motegi (Danica Patrick)

Danica na Nascar
Corridas: 191
Poles: 1
Pódios: 0
Vitórias: 0
Top-10: 7
Pontos: 3302
Melhor classificação: Duas vezes 24ª

Patrick começou sua carreira nos carros de turismo disputando na Nationwide, uma das classes da Nascar. Correndo pela JR Motorsports, mas sem uma temporada integral, teve dois top-10 em 2011 como melhores resultados.

Sua estreia definitiva na categoria principal da Nascar aconteceu em 2013, quando corria pela Stewart-Haas Racing. Naquele ano, por ter liderado uma parte da Daytona 500, passou a integrar o seleto grupo de 14 pilotos que já estiveram na ponta da tradicional corrida da categoria e da Indy 500 da Indy.

Patrick ainda tem uma lista de recordes para chamar de seus. Para começar, em 2014, pista Aaron 499, se tornou a primeira mulher a liderar uma corrida, além de ter terminado a corrida em 22ª, melhor posição de uma pilota no circuito. 

Em 2015, Danica bateu um importante recorde. Após terminar entre os dez primeiros em Martinsville e Bristol, passou Janet Guthrie como a mulher com maior número de top-10 na classe principal da Nascar. Ainda, na Quaker State 400 se tornou a primeira mulher a ter 100 largadas na Nascar. Em 2017, se tornou a primeira mulher a liderar a Coca-Cola 600, tradicional prova.

A norte- americana fez sete aparições na Daytona 500, tradicional prova da Nascar que abre o calendário. Sua melhor participação foi na temporada de 2013, onde largou da pole-postion e terminou a corrida na oitava posição de 43 pilotos no grid.

Encerrando sua carreira na Nascar, Patrick anunciou que correria uma última vez a Daytona 500, tradicional prova da categoria norte-america. Pela Premium Motorsports, em 2018, não teve sorte na disputa, abandonando antes da bandeira quadriculada e sendo a 35ª colocada da prova.

Danica durante sua passagem pela Nascar (Danica Patrick (Foto: Reprodução))

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