Na ocasião do anúncio da aposentadoria de Kimi Räikkönen ao fim da temporada 2021, o GRANDE PREMIUM lembra como foram as duas partes da longa carreira

Quantos pilotos na história da Fórmula 1 decidiram sair de cena após uma carreira vencedora e de sucesso, passaram tempo fora e, anos mais tarde, escolheram voltar e tiveram novas bonanças na segunda fase, como Kimi Räikkönen? Não é uma pergunta para quem foi e voltou num ano só ou para quem foi obrigado a passar um tempo no banco de reservas por não ter vaga ou dinheiro, mas de gente que decidiu sair e escolheu voltar e construiu, assim mesmo, duas metades longas de carreira com sucesso.

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Niki Lauda talvez seja o exemplo mais importante. Bicampeão, decidiu deixar a Fórmula 1 que já fazia mal em 1979, mesmo enquanto recebia o salário mais polpudo da F1 das mãos da Brabham de Bernie Ecclestone. Em 1982, convencido pelo projeto de Ron Dennis na McLaren, voltou e disputou mais quatro temporadas – com o tricampeonato faturado em 1984.

Michael Schumacher é certamente um exemplo, após os anos da segunda estadia no grid, já muito veterano, com a Mercedes. Fernando Alonso tenta, agora, algo semelhante. Alain Prost foi campeão, mas talvez ne se qualifique, pois disputou somente uma temporada após o ano sabático de 1992.

A provável última vitória de Räikkönen veio nos EUA em 2018 (Foto: Ferrari)

Apesar das conjecturas possíveis com outros pilotos, Kimi Räikkönen é um desses. As duas vidas do finlandês podem não ter tido o mesmo sucesso, mas foram de sucesso. Longas, com vitórias, tempo marcado. É difícil contar a história da Fórmula 1 do Século XXI sem Räikkönen, que anunciou a aposentadoria na última quarta-feira. Após o fim da temporada 2021, deixa o grid de vez.

Ao longo de duas décadas, Räikkönen foi campeão, transformou-se no 15º maior vencedor de corridas da história, no quinto dono de mais pódios de todos os tempos e do pilotos que mais vezes largou para uma corrida do Mundial de Fórmula 1. Além do título de 2007, a carreira que termina no próximo GP de Abu Dhabi marca o fim de um personagem de todos os tempos.

O GRANDE PREMIUM aproveita para comparar as duas vidas de Räikkönen no Lado a Lado.

Kimi Räikkönen venceu a primeira na F1 em 2003, na Malásia (Foto: Reprodução)

A primeira vida de Räikkönen

Período: 9
Temporadas: 2001 até 2009
Equipes: Sauber (2001), McLaren (2002-2006) e Ferrari (2007-2009)
GPs: 156
Vitórias: 18
Pódios: 62
Poles: 16
Melhores voltas: 35
Colocações no campeonato: 10º em 2001, 6º em 2002, 2º em 2003, 7º em 2004, 2º em 2005, 5º em 2006, Campeão em 2007, 3º em 2008 e 6º em 2009

KIMI RÄIKKÖNEN; LOTUS;
Kimi Räikkönen em ação pela Lotus no GP da Austrália de 2012 (Foto: LAT/Lotus)

A segunda vida de Räikkönen

Período: 10
Temporadas: 2012 até 2021
Equipes: Lotus (2012-2013), Ferrari (2014-2018) e Alfa Romeo (2019-2021)
GPs: 186
Vitórias: 3
Pódios: 41
Poles: 2
Melhores voltas: 11
Colocações no campeonato: 3º em 2012, 5º em 2013, 12º em 2014, 4º em 2015, 6º em 2016, 4º em 2017, 3º em 2018, 12º em 2019, 16º em 2020. Atualmente, é o 17º em 2021.

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