Checo, agora na Red Bull, fez sucesso em equipes pequenas e médias na F1. Apesar dos resultados do final do ano passado, permite certa desconfiança em um ambiente tão competitivo como o que volta a encontrar

O olhar alongado e o sorriso discreto até disfarçam. Mas Sergio Pérez já está indo para a sua 11ª temporada na Fórmula 1 e, inegavelmente, todos esses anos fizeram bem ao piloto mexicano. Agora na Red Bull, Checo, hoje com 31 anos, vem embalado por suas conquistas na parte final da última temporada. Por outro lado, o desempenho de anos atrás, quando teve a chance de andar na McLaren, pode ainda deixar dúvidas em um ambiente em que se espera por resultados.

Se não fosse pelo 2013 na McLaren, Checo só teria andado em equipes pequenas para médias até chegar a Red Bull este ano — ele substituiu o tailandês Alex Albon, que foi rebaixado no time e recentemente passou a integrar um projeto com a Ferrari no DTM. Assim como foi lá atrás com Jenson Button, a parceria com Max Verstappen pode assustar logo de cara. Ainda mais pelo fato da equipe da bebida energética não esconder de ninguém que está inteiramente voltada para os interesses do holandês e não ter paciência com quem não se adapta rapidamente.

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Pérez chegou à McLaren vindo de dois bons anos na Sauber. Incríveis três pódios naquele ano, fizeram com que a equipe acreditasse ter encontrado no final de 2012 o substituto de Lewis Hamilton, que estava de saída para a Mercedes. Acontece que o MP4-28 já não rendia o esperado. Continuava sendo uma McLaren, claro, mas nem Checo, nem Button, conseguiram resultados expressivos o que acabou por ser um sinal da traga que estava por vir em Woking.

A melhor posição do mexicano em 2013 foi um mísero quinto lugar, já na 16ª etapa, no GP da Índia. O inglês companheiro de equipe também não foi muito além e ficou com um igualmente modesto quarto lugar no GP do Brasil, em que Checo foi o sexto. Foram 122 pontos, em 19 corridas disputadas, que lhe renderam a quinta colocação geral.

montagem, Pérez, McLaren 2013,
Pérez teve dura missãod de substituir Hamilton na McLaren em 2013 (Foto: Divulgação/SergioPerez)

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Os anos de Force India e Racing Point vieram e, de repente, quando talvez já nem esperasse mais, veio um segundo lugar no GP da Turquia, justamente o que coroou o heptacampeonato de Hamilton. Duas corridas depois, no GP de Sakhir, Pérez conseguiu a primeira vitória da carreira de forma espetacular, no anel externo do Bahrein.

Mesmo que tenha perdido duas corridas da temporada passada por conta da covid-19, Pérez somou 125 pontos nas 15 etapas que participou e terminou na quarta colocação geral do Mundial de Pilotos.

Sergio Pérez, Red Bull 2021,
Checo chega na Red Bull para o lugar de Albon (Foto: Reprodução/Twitter/@redbullracing)

Não só pelos resultados, mas o trabalho no carro, lado ainda questionável em Albon, também foi fundamental para a decisão da Red Bull. 

Ainda que venha muito confiante para novamente sentar em um carro que busque vitórias, o desempenho de uma década atrás pode deixar dúvidas quanto ao comportamento do piloto. A equipe foi a segunda colocada na temporada passada e já avisou que não quer entregar de graça outro campeonato para a Mercedes. Bem por isso, sob desconfiança ou não, Checo é fundamental para as pretensões da Red Bull.

O mexicano de Guadalajara, que mantém o #11 na Red Bull, tem ao todo 193 corridas na F1, dez pódios, sendo uma vitória.

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