Joan Mir conquistou o título da MotoGP em 2020 de maneira surpreendente. Mesmo longe do líder Fabio Quartararo, segue na briga pelo bicampeonato e mostra bons resultados, apesar de mais discreto. O GRANDE PREMIUM analisa os dois certames do espanhol após nove etapas

A MotoGP está, neste momento, em suas férias de verão. Até agora, nove etapas foram disputadas e Fabio Quartararo lidera o campeonato com 156 pontos. Mas o francês não será o assunto deste texto, mas Joan Mir, o quarto colocado no certame.

Com 55 pontos a menos que Quartararo, o atual campeão ainda busca o segundo título na classe rainha do Mundial, mas ainda vê distante. No Lado a Lado de hoje, nós do GRANDE PREMIUM vamos analisar as primeiras nove corridas de Mir no ano da conquista e agora, em 2021, para ver quais as diferenças e semelhantes.

Pódios

Quando Joan Mir terminou o GP da França, nona etapa de 2020, acumulava quatro pódios na temporada. O espanhol tinha levado a Suzuki ao segundo lugar nos GPs da Áustria, Emília-Romanha e Catalunha, além de um terceiro lugar na etapa de San Marino. Em 2021, a situação é parecida, com três pódios — Portugal, Itália e Holanda —, mas sempre distante da vitória.

Joan Mir defende o título da MotoGP em 2021 (Foto: Suzuki)

Vitórias

Tanto em 2020, quanto em 2021, Mir passou as nove primeiras etapas sem subir no lugar mais alto do pódio. A diferença é que se aproximou mais do feito no ano passado, algo que ainda não aconteceu na atual temporada.

No último campeonato, aliás, a sonhada primeira vitória na MotoGP só chegou na antepenúltima corrida da temporada, no GP da Europa, em Valência. Foi o último dos postulantes ao título a vencer em 2020, mesmo já consolidado como líder do certame. Ou seja, a consistência de resultados foi fundamental.

Em 2021, nada de vitórias ainda. Mesmo sem a mesma consistência de outrora, apenas um abandono. Nas outras provas, só top-10. E apenas duas vezes fora do top-5, no Catar e na Alemanha. Na primeira, após toques com Jack Miller. Na segunda, sofrendo para ultrapassar no veloz circuito de Sachsenring.

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Desempenho

Nas duas temporadas, podemos dizer que Mir não brilhou. Não foi o que deu show em qualquer etapa, ainda que tenha aparecido mais sob os holofotes da MotoGP em 2020. No atual campeonato, muitas vezes fez pouco e ficou até escondido das notícias em relação ao companheiro Álex Rins, que brigou pela vitória em Portugal e sofreu lesão no braço às vésperas do GP da Catalunha.

Ainda assim, podemos dizer que o rendimento de Mir é muito bom para as limitações visíveis da moto GSX-RR, da Suzuki, que não consegue encontrar o mesmo rendimento de Ducati e Yamaha, por exemplo, mas que está em pé de igualdade com a KTM. Até por isso, a briga real neste momento é com a montadora austríaca.

Mesmo com todas as dificuldades, a presença de Mir no top-5 é constante. O problema de 2021 parece o mesmo do ano passado: encontrar uma volta rápida na classificação. Não é incomum vê-lo no Q1 dos treinos e até mesmo largar depois da 12ª posição no grid, algo que compromete todo o fim de semana, ainda mais se compararmos com os desempenhos de pilotos rivais que brigam pelo título e constantemente largam nas primeiras filas.

Joan Mir levou o título de 2020 da MotoGP (Foto: Suzuki)

Situação no campeonato

Quando o GP da França de 2020 terminou, com vitória de Danilo Petrucci, Joan recebeu a bandeirada em 11º lugar. O resultado discreto o manteve na vice-liderança do certame, mas viu o líder Fabio Quartararo abrir ligeira vantagem: 115 a 105.

A modesta margem do francês durou apenas uma corrida. Na etapa seguinte, em Aragão, Mir foi o terceiro colocado e Quartararo não passou da 18ª posição. Foi a virada no campeonato que colocou um na trilha do título e outro na ladeira rumo ao fundo do poço.

Em 2021, novamente eles analisados no cenário. Quartararo segue líder, mas agora com 55 pontos de vantagem para Mir. Entre eles, ainda aparecem duas Ducati, com Johann Zarco e Francesco Bagnaia, provando que a situação atual não é das mais fáceis. Mesmo assim, as provas que fecham o calendário são as mesmas que o espanhol da Suzuki mostrou bom desempenho no passado.

Na temporada do título, fez pódio e top-5 no Red Bull Ring, onde novamente a MotoGP vai realizar duas etapas. Em Misano e Aragão, fez pódios e pode repetir o desempenho agora. Isso, claro, sem descartar Valência, onde venceu pela única vez na classe rainha do Mundial. Além disso, etapas que não ocorreram em 2020 retornam à MotoGP, podendo trazer imprevisibilidade ao campeonato.

E de vencer quando menos se espera já provou-se ser uma especialidade de Joan Mir. O campeonato de 2020 é prova disso.

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